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Negociação sobre dívida dos EUA entra em período crucial

Obama e aliados ainda tentam alcançar abrangente acordo de redução de dívida

Por Da Redação
22 jul 2011, 08h02

Os esforços para se evitar um default inédito por parte dos Estados Unidos entram em uma fase crucial nesta sexta-feira. De acordo com o periódico americano Wall Street Journal, o presidente Barack Obama e o líder congressista John Boehner estão negociando uma redução do déficit que poderia cortar 3 trilhões de dólares em gastos e uma reforma tributária que poderia levantar 1 trilhão em impostos até o fim do ano que vem.

Ainda não está claro onde os gastos de 3 trilhões de dólares seriam cortados. Mas entra as ideias discutidas recentemente estão os cortes em programas federais. Uma das possibilidades é elevar a idade mínima para participar do programa de saúde Medicare para 67 anos. Outra é pensar em uma fórmula diferente para reduzir os gastos com a Seguridade Social.

Entre o que falta decidir, segundo oficiais democratas, está a quantidade de receita que seria levantada com uma reforma tributária. Também ainda não está claro como garantir esse fluxo de receita.

Obama se reuniu nessa quinta-feira à noite com quatro democratas para discutir uma proposta, após ter se reunido na quarta com os líderes republicanos. O prazo para chegar a um acordo é o dia 2 de agosto.

Neste sábado, o Senado, de maioria democrata, votará uma proposta elaborada pelo partido Republicano, já aprovada na Câmara. O pacote prevê um corte imediato no orçamento, além da imposição de um limite para gastos futuros de até 18% do PIB. O plano tem poucas chances de ser aprovado.

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Divergência – As negociações têm estado travadas entre opções de competição e até mesmo de conflito, e os líderes de ambos os lados encontram dentro de seus próprios partidos resistência a algumas ideias que agora ganham espaço. “Haverá muita divergência sobre os detalhes de todos esses planos nos próximos dias”, disse Obama num apelo por compromisso num artigo publicado no USA Today. “Mas, agora mesmo, temos a oportunidade de fazer algo grande e significativo.”

Os negociadores vêm tendo dificuldades para superar o impasse e avaliam opções para elevar o teto da dívida, atualmente em 14,3 trilhões de dólares. As agências de rating têm ameaçado rebaixar a nota de crédito soberano dos títulos públicos norte-americanos caso um acordo amplo não seja alcançado. O fracasso tornaria a maior economia do mundo incapaz de honrar seus compromissos. Ou seja, calote.

(Com agência Reuters)

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