Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

MP sobre mudanças nas regras trabalhistas avança no Congresso

Em texto aprovado nesta quarta pela comissão mista, deputados amenizaram o período de carência para solicitar o seguro-desemprego de um ano e meio para um ano

Por Da Redação
29 abr 2015, 21h31

Mesmo com a tentativa de obstrução da oposição, a comissão mista do Congresso responsável por analisar a Medida Provisória 665, que traz mudanças nas regras trabalhistas, aprovou na tarde desta quarta-feira o relatório do senador Paulo Rocha (PT-PA). O texto traz regras mais brandas que as propostas pelo governo, porém mais duras que as anteriores à apresentação da MP.

Ao longo da sessão, parlamentares oposicionistas pediram mais prazo para discussão da matéria e o adiamento da votação, mas não conseguiram impedir o fim da tramitação na comissão. O relatório foi aprovado com 12 votos a favor e sete contrários.

LEIA TAMBÉM:

Mudança na MP do seguro-desemprego reduz em R$ 1 bi economia esperada pelo governo

O projeto, que ainda será apreciado nos plenários da Câmara e do Senado, amenizou o período de carência para solicitar o seguro-desemprego. O governo propôs um tempo mínimo de um ano e meio de trabalho para que o desempregado faça o primeiro pedido de benefício. No relatório, esse prazo foi reduzido para um ano. Antes da nova regra, que já vale desde março, a carência era de seis meses.

Continua após a publicidade

No caso do abono salarial, os parlamentares aprovaram a decisão do relator Paulo Rocha de também reduzir a exigência do tempo trabalhado para ter acesso ao benefício. Antes da MP, era preciso trabalhar 30 dias para receber o abono. Com a medida, o governo aumentou esse prazo para seis meses. O relatório aprovado cortou esse tempo pela metade, passando a exigir 3 meses de trabalho.

LEIA TAMBÉM:

Sem acordo, comissão adia votação da MP sobre regras do seguro-desemprego

Senador do PT apresenta relatório mais brando sobre mudanças em seguro-desemprego

Continua após a publicidade

O texto também trata do seguro defeso, pago a pescadores em períodos de reprodução de peixes para preservar as espécies. Antes da medida, era preciso ter registro de pescador há um ano. O governo passou a exigir três anos de antecedência. O relatório aprovado volta para um ano.

O deputado Paulo Pereira da Silva, o “Paulinho da Força”, fez críticas ao texto e à aprovação. “Sei que vocês têm maioria nessa comissão, mas na semana que vem é no plenário da Câmara”, disse, ressaltando que os problemas de articulação do Palácio de Planalto com a base aliada podem dificultar a aprovação.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.