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Moody’s é segunda agência que piora perspectiva para a China no mês

Na semana passada, a Fitch Ratings cortou o rating de crédito de longo prazo em moeda local da China para "A+" ante "AA-", citando preocupações com empréstimo excessivo do governo

Por Da Redação
16 abr 2013, 11h54

A agência de classificação de risco Moody’s confirmou o rating dos títulos do governo da China em “Aa3”, mas cortou a perspectiva de positiva para estável. Esta é a segunda revisão pessimista feita por uma agência de classificação internacional em abril.

Na semana passada, a Fitch Ratings cortou o rating de crédito de longo prazo em moeda local da China para “A+” ante “AA-“, citando preocupações com o risco que o empréstimo excessivo do governo colocava sobre a economia. A Moody’s referiu-se à mesma questão para justificar a revisão negativa.

“O progresso tem sido menor do que o esperado tanto no processo de reduzir riscos latentes ao tornar responsabilidades contingentes de governos locais mais transparentes quanto em segurar o rápido crescimento do crédito; portanto, algumas das pressões positivas sobre o rating Aa3 diminuíram”, afirmou a Moody’s.

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A agência manteve, porém, o rating Aa3 da China por causa dos fundamentos de crédito do país asiático, que têm sido sustentados por contínuo crescimento econômico robusto, finanças fortes do governo central e posição de pagamentos externos excepcionalmente fortes.

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O relatório afirmou que mais reformas são necessárias para evitar um acúmulo de pressões que podem aumentar os riscos de um pouso forçado para a economia chinesa. Mas a agência creditou a China por manter uma métrica fiscal melhor do que a Bélgica e a França, e notou que a massiva posição internacional de investimento da China significa que seus ativos externos excedem suas responsabilidades domésticas em 1,8 trilhão de dólares. “Apenas algumas economias industriais avançadas com alto rating, como Noruega, Suíça, Japão, Hong Kong e Cingapura, têm uma posição de investimento internacional mais forte.”

Na segunda-feira, a China surpreendeu o mercado ao anunciar um Produto Interno Bruto (PIB) menor do que o esperado, mas ainda assim, alto. O crescimento da China foi de 7,7% em ritmo anual no primeiro trimestre de 2013, de acordo com o resultado divulgado pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONE). Apesar de o resultado ser apenas 0,2 ponto percentual menor do que no período anterior, essa leve desaceleração gera questionamentos sobre a recuperação da segunda economia mundial. Segundo comunicado do ONE, a desaceleração se deve ao “complicado e volátil entorno econômico dentro e fora da China”.

(com agência Reuters)

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