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MMX fecha 1º tri com prejuízo e geração de caixa negativa

No ano passado, companhia fundada por Eike Batista passou por uma reestruturação grande, com venda de ativos

Por Da Redação
25 jun 2014, 09h23

A mineradora MMX encerrou o primeiro trimestre deste ano com um prejuízo líquido de 69,2 milhões de reais, 25,4% maior do que o registrado um ano antes, conforme informou a empresa na noite de terça-feira. O resultado foi influenciado pela ampliação do resultado financeiro negativo em quase três vezes, para 129,2 milhões de reais. A geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, também ficou negativa em 501,3 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo o resultado positivo de 3,1 milhões de reais obtido um ano antes. Ainda segundo a mineradora, sua receita líquida recuou 53% na comparação com o primeiro trimestre de 2013, totalizando 110,4 milhões de reais.

Reestruturação – A companhia passou por reestruturação no ano passado, com venda de ativos devido a dificuldades financeiras que envolveram o grupo EBX, de Eike Batista. Em fevereiro deste ano a MMX concluiu a venda de 65% do Porto Sudeste à trading holandesa Trafigura Beheer e ao fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala, num acordo envolvendo investimentos de 400 milhões de dólares e assunção de dívidas da MMX no valor de 1,3 bilhão de reais.

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Justificativa – Ela atribuiu o resultado ao impacto negativo de provisão decorrente de estudos detalhados das estimativas de custos com base na evolução das análises contratuais junto a fornecedores do Projeto de Expansão da Unidade Serra Azul.

Ainda assim, a MMX destacou que houve uma redução no resultado financeiro negativo na comparação com o quarto trimestre, de 46%, “reflexo da substancial redução do endividamento bancário após a conclusão da transação com Mubadala/Trafigura”.

Inicialmente, a MMX iria divulgar os resultados do primeiro trimestre no fim de maio, mas adiou a data devido aos desdobramentos contábeis nos seus resultados com a conclusão de investimento por Trafigura e Mubadala no Porto Sudeste, também citando efeitos da ratificação do seu plano de negócios para a postergação.

(com agência Reuters)

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