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Miriam Belchior defende novo IPI e chama empresas estrangeiras de predadoras

Segundo a ministra, o posicionamento do governo é proteger o mercado interno e o emprego

Por Beatriz Ferrari
19 set 2011, 15h42

Em encontro com o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu o aumento em 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciado pelo governo na última quinta-feira. A nova alíquota equivale um número 230% maior do que o IPI cobrado anteriormente, e incidirá apenas sobre montadoras que tiverem menos de 65% de sua produção de veículos no país, entre outros requisitos de inovação que deverão ser cumpridos. Questionada pelo Lide, a ministra afirmou que a medida é a mais adequada para “defender a indústria nacional contra a ação predadora de países e empresas”.

Ao ser contestada sobre o grau de protecionismo da medida, Miriam continuou em sua defesa. Segundo ela, é preciso proteger o mercado interno e defender as empresas que produzem no Brasil. “Precisamos garantir que essas empresas adaptem seus planos de negócios às novas condições”, disse. Segundo ela, a indústria nacional se comprometeu a não aumentar os preços e a investir em inovação.

A ministra afirmou que as empresas prejudicadas pelo aumento não estão sendo deixadas de lado, e que elas terão condições de nacionalizar a produção. “Essa medida atinge um número pequeno de empresas”, afirmou.

Em coletiva de imprensa na última sexta-feira, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) afirmou que serão necessários, pelo menos, três anos para que uma montadora consiga nacionalizar sua produçao nos moldes exigidos pelo governo. Contudo, o atual decreto tem validade de um pouco mais de um ano. “Quando terminar o ano que vem, vamos verificar qual será o melhor mecanismo”, disse a ministra.

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