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Ministro dos Transportes engrossa pedido de aprovação da MP dos Portos

César Borges revela importância da MP para escoar as produções agrícolas do país, que sofrem com os gargalos nos portos. Prazo para aprovação do texto é até a próxima quinta-feira

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 Maio 2013, 16h55

Como parte do trabalho de convencimento do governo em fazer com que a Medida Provisória 595, a MP dos Portos, seja apreciada antes de perder o prazo de validade, que termina na próxima quinta-feira, o ministro dos Transportes, César Borges, fez um apelo para que o Congresso Nacional vote o tema nesta segunda. Apesar de sua pasta não atuar diretamente no setor portuário, Borges afirmou que a falta de logística lhe acarreta prejuízos.

“É preciso entender que esse sistema funciona com uma sequência muito lógica. As estradas e ferrovias vão coletar toda a safra a conduzi-la ao porto. Se chegar ao ponto final e não tivermos eficiência, vamos verificar que as filas vão continuar existindo”, afirmou o ministro. Ele, que é filiado do PR, foi empossado na pasta pela presidente Dilma Rousseff há um mês. “Não adianta ter um volume de mercadorias, um escoamento atrás das rodovias e ferrovias e termos um entrave nos portos”, continuou.

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A sessão que votaria a medida provisória na última quarta-feira foi suspensa após um desentendimento causado pelo correligionário de Borges e líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho (RJ). O deputado afirmou que a medida atendia a interesses empresariais, chamando-a no plenário de “MP dos Porcos”.

Borges, porém, afirma que o episódio não reflete uma insatisfação da legenda com a MP e reforçou que a postura do PR é de “total apoio à medida provisória da maneira como foi planejada”. “Parece que a posição do Garotinho não foi contra ou a favor. Que eu saiba foi uma questão muito particular”, disse. “Não podemos colocar interesses setoriais acima dos nacionais”, completou.

Nesta segunda-feira, líderes do DEM, do PSDB e do MD anunciaram que vão tentar travar a votação da MP dos Portos, marcada para as 18h. O PMDB também articulou entre seus deputados para que a sessão não tenha quórum suficiente. Apesar da dificuldade de que o tema seja votado na Câmara e no Senado, o ministro dos Transportes afirmou que o governo ainda não tem um plano alternativo e que esperará até quinta-feira, quando o texto caduca, para tomar providências.

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