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Ministro das Finanças grego ameaça deixar cargo se ‘sim’ vencer referendo

Yanis Varoufakis disse que deixará o posto caso a população ratifique no próximo domingo as reformas impostas por credores ao país europeu

Por Da Redação
2 jul 2015, 11h37

O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, afirmou nesta quinta-feira que deixará o cargo se o ‘sim’ vencer o referendo do próximo domingo. A afirmação foi feita em entrevista à Bloomberg. O objetivo do referendo é saber se os gregos aceitam ou não as propostas financeiras e de reforma dos credores internacionais, em troca de uma extensão do programa de ajuda financeira a Atenas.

O governo de esquerda radical do partido Syriza faz campanha pelo ‘não’. Segundo o primeiro-ministro Alexis Tsipras, as propostas dos credores aumentam a austeridade e não resolvem o problema da grande dívida pública da Grécia, que alcança 180% do PIB.

Líderes europeus, no entanto, temem que uma vitória do ‘não’ leve a Grécia a deixar o euro, uma opinião que não é compartilhada por Varoufakis. “Se o ‘não’ vencer, como recomendamos ao povo grego, começaremos imediatamente a negociar e, acreditem, existirá um acordo com bases muitos diferentes ao das instituições credoras”, disse o ministro.

Varoufakis reiterou que a consulta de domingo não é um referendo sobre a permanência da Grécia na união monetária. “Queremos desesperadamente seguir no euro, apesar de criticarmos seu marco institucional”, afirmou.

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Acordo – Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro, que integram o chamado Eurogrupo, decidiram esperar o resultado do referendo, antes de voltar a negociar com o governo grego. Nesta terça, a Grécia deixou de pagar uma parcela de 1,6 bilhão de euros de sua dívida e se tornou o primeiro país desenvolvido a dar calote no FMI.

Entre as exigências dos credores estão uma reforma no mercado de trabalho, criação de impostos sobre vendas, elevação do tributo corporativo de 26% para 28%, mudanças na grade salarial da administração pública, alterações no sistema previdenciário com aumento da idade mínima para aposentadoria, disposição da legislação para evitar a aposentadoria precoce, criação de um imposto sobre propagandas de televisão, aumento de tributo sobre embarcações de luxo, e definição de metas para o superávit primário de 1% do PIB em 2015.

(Com agência France-Presse)

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