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Ministério do Trabalho pretende arrecadar R$ 10 bi a mais com dois novos programas

Segundo o ministro do Trabalho, os programas de fiscalização eletrônica de empresas e o de combate ao trabalho informal serão lançados na quarta-feira

Por Da Redação
9 fev 2015, 12h04

O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), anunciou nesta segunda-feira que programas implementados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deverão gerar uma arrecadação extra de 10 bilhões de reais em 2015 aos fundos dos trabalhadores e, consequentemente, à Previdência Social. O anúncio foi feito durante conversa com sindicalistas na sede da Força Sindical, na capital paulista.

Segundo Dias, dois desses programas serão lançados nesta quarta-feira. O primeiro deles é o programa de fiscalização eletrônica de empresas. A ideia, explicou, é aumentar de 200 mil para 800 mil o total de companhias fiscalizadas “sem que o auditor precise sair do seu local de trabalho”. De acordo com o ministro, esse programa deverá gerar uma arrecadação extra de 2,6 bilhões de reais.

O outro programa será o de combate ao trabalho informal. Dias prevê que o projeto deverá incluir mais 500 mil trabalhadores na formalidade, o que deverá render 2,5 bilhões de reais em arrecadação extra.

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Situação econômica – O ministro reconheceu que o Brasil passa por um período de crise econômica, mas ponderou que a situação “não está tão ruim quanto querem”. Ele defendeu uma maior intervenção do Estado para equilibrar a economia brasileira. Dias garantiu, contudo, que mesmo com o ajuste fiscal “não haverá redução dos programas sociais”. “Há uma campanha deliberada da grande mídia de oposição ao atual governo, que cria ambiente de dúvida, acumulado com a corrupção desvendada pela (operação) Lava Jato”, disse.

O ministro afirmou que, pelo volume de investimentos previstos principalmente nas áreas de infraestrutura, o impacto no mercado de trabalho não deverá ser grande. “Há uma crise, que poderá ser maior ou menor de acordo com a intervenção do governo. Mas uma coisa é certa, não vai haver diminuição de programas sociais, o que injeta bilhões no mercado”, afirmou ele.

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(Com Estadão Conteúdo)

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