São Paulo, 1 mai (EFE).- Milhares de pessoas participaram nesta terça-feira da festa pelo Dia do Trabalho na cidade de São Paulo com um programa repleto de atividades mais festivas que reivindicativas.
O ato, que acontece na praça Campo de Bagatelle e é organizado por diversas centrais sindicais, teve a presença de alguns políticos, entre eles, o novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, anunciado ontem pelo governo.
‘Na relação entre o capital e o trabalho, o Ministério tem um lado que é a proteção do regime de direitos e garantias do trabalhador’, afirmou Brizola segundo a ‘Agência Brasil’.
Além disso, o secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, acrescentou que o governo defende ‘o emprego de qualidade’ com salários dignos.
Mais preocupados com o setor bancário, os representantes sindicais exigiram a queda das taxas de juros, a jornada de trabalho de 40 horas e a vigência dos sindicatos na luta operária, segundo um comunicado da Força Sindical, que situou em mais de um milhão o número de participantes.
Já a Central Sindical e Popular (Conlutas) reuniu cerca de quatro mil pessoas em um ato na Avenida Paulista, segundo estimativa da Polícia Militar.
Enquanto isso, a Central Única de Trabalhadores (CUT) se manifestou de forma independente com a organização de várias atividades na Praça do Anhangabaú.
Apesar da chuva, o público permaneceu no lugar da concentração onde ocorreram apresentações musicais, uma feira gastronômica de produtos típicos e um ato religioso ecumênico.
No fechamento das atividades nesta noite se espera a presença de vários pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, além do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, entre outras autoridades. EFE