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Metalúrgicos da GM aprovam afastamento temporário de 930 funcionários

Montadora deve iniciar o chamado lay-off de cinco meses em 8 de setembro de 2015; no retorno, funcionários terão seis meses de garantia de emprego

Por Da Redação
26 ago 2014, 18h43

Os metalúrgicos do complexo industrial da General Motors (GM) de São José dos Campos (SP) aprovaram nesta terça-feira a proposta de suspensão do contrato de trabalho de 930 funcionários por cinco meses. Com isso, a montadora deve realizar o afastamento, também chamado de lay-off, no período de 8 de setembro a 7 de fevereiro de 2015. Segundo o acordo aprovado em assembleias, após o fim do lay-off, os funcionários retornarão ao trabalho e terão seis meses de garantia de emprego.

Com as negociações, houve redução de 968 para 930 no número de contratos suspensos e a ampliação de cinco para seis meses na estabilidade. A montadora possui 5.350 funcionários na unidade de São José dos Campos, onde produz os modelos Trailblazer e S10, além de motores, transmissões e kits de veículos desmontados para exportação.

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Durante o período de suspensão do contrato, parte dos salários será paga pelo governo federal, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os trabalhadores em lay-off também terão direito a receber a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e reajustes salariais aprovados posteriormente ao afastamento.

Nas assembleias, os trabalhadores da GM decidiram cobrar da montadora o cumprimento do acordo, assinado em janeiro de 2013, pelo qual a companhia se comprometeu a dar prioridade à fábrica de São José dos Campos nos investimentos no Brasil. No último dia 14, a CEO da GM, Mary Barra, afirmou que a montadora investirá 6,5 bilhões de reais no país, mas o presidente para a América do Sul, Jaime Ardilla, afirmou que São José dos Campos estava excluída dos planos.

Os metalúrgicos realizaram ainda uma assembleia geral em que foi aprovado o início das mobilizações da categoria pela campanha salarial de 2014. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,98%, jornada de 36 horas semanais, piso de 2,9 mil reais e estabilidade no emprego. A campanha é unificada entre os sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos, Campinas, Limeira e Santos, que juntos reúnem cerca de 157 mil trabalhadores, com data-base em 1º de setembro.

(Com Estadão Conteúdo)

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