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Mercado aponta para descompasso na política monetária da China

Enquanto BC chinês tenta mostrar que está acompanhando a necessidade de liquidez da economia, mercado vê a demanda em ritmo maior

Por Da Redação
23 dez 2013, 08h41

O Banco Central da China bem que tentou acalmar os mercados ao anunciar na sexta-feira várias medidas que aumentam a liquidez. Contudo, analistas acreditam que elas não serão suficientes, já que as operações dos mercados financeiro e de capitais crescem mais rápido, refletindo a abertura econômica da segunda maior economia do mundo.

Na sexta-feira, o banco central anunciou, após o fechamento do mercado, que havia injetado 300 bilhões de iuanes (49,41 bilhões de dólares) por meio de operações de liquidez de curto prazo. A a taxa de recompra de títulos de sete dias – quando o Tesouro recompra antecipamente os bônus para injetar dinheiro – chegou a 10% na sexta-feira, o maior nível desde junho. No fechamento recuou para 8,21% e nesta segunda-feira voltou a subir, à média de 8,9%.

O BC chinês também enfatizou na sexta-feira que as reservas de caixa em excesso no sistema bancário – uma medida chave da liquidez – ficaram em mais de 1,5 trilhão de yuans (247,05 milhões de dólares), nível elevado em termos históricos. Mas os investidores tiveram uma visão diferente.

“O banco central apareceu para ressaltar que as reservas de caixa são abundantes em comparação com os anos anteriores, mas o mercado tem se expandido rapidamente nos últimos anos e a demanda no mercado interbancário ultrapassou em muito os níveis dos anos anteriores”, disse um operador de um grande banco comercial estatal.

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As atitudes do BC levam a crer que ele está tentando forçar os bancos a coibir empréstimos de risco, em meio às preocupações sobre o endividamento excessivo do sistema financeiro chinês. O rápido crescimento da segunda maior economia do mundo ao longo dos últimos quatro anos também alimentou temores sobre uma bolha do mercado imobiliário.

(com agência Reuters)

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