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Mercado já prevê recuo no PIB de 3% em 2015

Analistas consultados pelo Banco Central também pioraram a projeção da inflação, de 9,70% para 9,75%

Por Da Redação
19 out 2015, 08h32

Pessimistas com a recuperação da economia brasileira no curto prazo, os analistas do mercado financeiro voltaram a piorar as perspectivas para o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação tanto deste como do próximo ano. Segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, a previsão de queda no PIB em 2015 já chega à casa dos 3% – na semana passada, era de 2,97%. Em linha com a última estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), se confirmado, este será o pior resultado da atividade econômica do país desde 1990, quando registrou baixa de 4,35%.

Para 2016, o mercado espera um recuo de 1,22% – na última segunda-feira, era de 1,20%. Se a projeção for concretizada, será a primeira vez na história que o país terá dois anos de PIB negativo.

As estimativas da inflação, que deveria dar sinais de recuo diante dos juros elevados, também revelam que o aperto monetário deve se prolongar por mais tempo. Para este ano, o mercado elevou a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 9,70% para 9,75%. Para o ano que vem, o indicador foi reajustado de 6,05% para 6,12%. Ou seja, além de já reconhecer que a inflação passará ao largo da meta (6,5%) em 2015, os economistas agora visualizam que ela está próxima de superar a meta também em 2016.

Após semanas de valorização, os analistas projetaram estabilidade na taxa de câmbio deste ano – 4 reais. Para o próximo ano, o mercado reduziu a expectativa de 4,15 para 4,13 reais.

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Mesmo apostam em aumento no IPCA, os analistas do Focus mantiveram a projeção de que não haverá mais nenhum reajuste na taxa básica de juros (a Selic) neste ano. Desde o último aumento, a Selic está na casa dos 14,25%. Para 2016, a previsão é de que ela caia gradativamente até chegar a 12,75%.

O boletim Focus é produzido a partir das estimativas de mais de cem instituições financeiras que são reunidas pelo Banco Central e divulgadas às segundas-feiras.

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(Da redação)

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