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Mercado de bichos de estimação cresce em ritmo feroz – e rende bilhões

De acordo com balanço anual da Abinpet, as vendas de comida animal continuam sendo a maior fonte de receita, ocupando 68,5% do faturamento de todo o ano passado, que chegou a 14,2 bilhões de reais

Por Da Redação
28 fev 2013, 17h02

O mercado de produtos e serviços para bichinhos de estimação faturou 14,2 bilhões de reais em 2012, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). O resultado bilionário leva em conta as indústrias de Pet Food (alimentação animal), Pet Care (cuidados pessoais), Pet Vet (serviços veterinários) e Pet Serv (serviços diversos). O número é um dos poucos em toda a indústria que supera a previsão de crescimento para o ano, que era da ordem de 13,8 bilhões de reais.

Os Estados Unidos lideram o mercado mundial, com 30% do faturamento, seguidos, em segundo lugar, por Brasil e Japão (8%), Reino Unido (7%), França (6%) e Alemanha (6%).

As vendas de ração animal tornam esse mercado bilionário: são responsáveis por nada menos que 68,5% do faturamento do ano passado. A receita da indústria de serviços para os bichinhos, como varejo de assesórios e brinquedos, representou 16,2% do faturamento total – esse segmento foi também o que mais cresceu no setor, com alta de 17,29% em comparação a 2011. Em relação ao mercado de trabalho, o mercado de pets também contribuiu para a criação de vagas, oferecendo 200 mil em 2012.

Segundo a Abinpet, o Brasil é um exportador importante de produtos para animais de estimação. Apenas em 2012, as exportações subiram 11,75% – o equivalente a uma receita de 184,329 milhões de dólares. As importações de comida animal caíram de 6,792 milhões de dólares em 2011 para 2,742 milhões de dólares no acumulado do ano passado.

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Obstáculos – Um dos desafios do setor, segundo a associação, é acabar com a imagem de que a ração animal é supérflua e difundir a ideia de que é cientificamente adaptada às necessidades dos animais de estimação. Outro obstáculo é a pesada carga tributária que incide sobre os produtos. Enquanto o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos pecuários e alimento humano básico é zero, são cobrados 10% sobre a fabricação de alimentos para animais de estimação. “Quando somados juntos IPI, PIS/Cofins e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e 10% de substituição tributária no ICMS, o setor tem um ônus total de 49,90%”, afirmou a associação, lembrando que os impostos pecuários chegam a 15,25%, no máximo. Na Europa, a carga tributária para a indústria de pets é de 18,5% e, nos Estados Unidos, de até 7%.

A febre dos gatos – O Brasil tem, atualmente, 37,1 milhões de cães e 21,3 milhões de gatos. Apesar de a maioria da população de pets ser composta por cães, a criação de gatos foi a que mais cresceu: 8,19% em 2012. “A estatística reflete a procura por esse tipo de animal em grandes cidades, onde a vida em apartamentos poderá requerer pets menores e mais independentes”, disse a Abinpet. O crescimento das populações de ambos foi de 5,4% no ano passado.

O Brasil tem a 4ª maior população de animais de estimação no mundo e a 2ª em cães e gatos. Existem ainda 26,5 milhões de peixes e 19,1 milhões de aves. Outros animais somam 2,17 milhões, totalizando 106,2 milhões em todo o Brasil.

Brasil é o segundo maior mercado de pets do mundo
Estados Unidos Brasil Japão Reino Unido França Alemanha Itália Rússia Canadá Austrália Outros
Mercado Pet Mundial – 2012 30 8 8 7 6 6 4 3 3 3 22

Setor movimentou 94 bilhões de dólares em 2012. Consumo do país perde apenas para o dos Estados Unidos.

Fonte: Euromonitor / Elaboração: Abinpet

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