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Venda de livros físicos cresce no país, apesar de internet

Na contramão dos EUA, segmento apresentou crescimento no Brasil

Por Da Redação
17 fev 2013, 14h45

Enquanto nos Estados Unidos as megalivrarias fecham as portas, no Brasil o cenário é de expansão. As grandes redes do país têm ganhado cada vez mais espaço. Segundo pesquisa da consultoria GfkO, aumentou de três em cada cem para 17 o número de lojas que faturam entre 7 e 10 milhões de reais de 2009 a 2012. Ao contrário do que se poderia imaginar, boa parte do crescimento está no mundo físico – mesmo diante do avanço das operações online.

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A Livraria Cultura, hoje presente em oito Estados, abrirá quatro unidades neste ano. A Livrarias Curitiba, que tem presença forte no Paraná e em Santa Catarina, inaugurou duas em 2012 e vai abrir outra de mil metros quadrados em Sorocaba. Maior rede do país, a Saraiva, dona de cem unidades, vai abrir mais quatro este ano.

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Mas por que essa expansão num país em que os cidadãos leem, em média, quatro livros por ano (incluindo os da escola)? Nos Estados Unidos, onde essa estimativa sobe para dez, a rede Borders fechou todas as suas unidades, deixando cerca de 10 mil funcionários sem trabalho, e a previsão é que outra grande rede, a Barnes & Noble, feche um terço de suas lojas nos próximos dez anos.

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Emergentes – Além de haver espaço para a abertura de novas lojas no Brasil (são 3.481 livrarias para 5,5 mil municípios), há outras explicações para esse contraponto. A primeira delas é o contexto econômico. Os americanos, desde a crise financeira de 2008, têm consumido menos. Isso se opõe ao cenário brasileiro, onde – mesmo com a desaceleração da economia – a classe média emergente está se importando mais com educação e cultura.

“O número de potenciais compradores de livros está crescendo junto com o aumento dos alunos em cursos superiores”, diz o consultor do mercado editorial Gerson Ramos. “Embora esse estudante seja mais um consumidor de material preparado para as aulas, estamos formando uma pessoa que pode virar um leitor.”

Outra característica que diferencia a realidade brasileira da americana é a situação do varejo. Não são apenas as livrarias que estão encerrando as suas operações físicas nos EUA. O grupo de vestuário Abercrombie & Fitch, por exemplo, fechou 135 lojas nos últimos dois anos e anunciou que planeja fechar mais 180 unidades nos próximos anos. A Best Buy, ícone na venda de produtos eletrônicos, encerrou as atividades de 50 lojas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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