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Mantega volta a negar que dólar mais baixo é resposta à inflação

Não parece, mas o ministro afirmou que o "sinal de alerta" do governo acende sempre que a inflação supera os 4,5%, que é o centro da meta

Por Da Redação
15 fev 2013, 09h09

Reunido com os demais ministros da Fazenda em Moscou, na Rússia, para o encontro do G20, o ministro Guido Mantega voltou a insistir – ainda que poucos acreditem – que o governo não tem uma meta para a cotação do real em relação ao dólar, mesmo depois de todas as intervenções do Banco Central ocorridas desde o final de dezembro para fazer com que o valor da moeda americana cedesse. O ministro disse que a taxa de juros – e não o câmbio – é o principal instrumento de controle da inflação no Brasil, que em janeiro atingiu o maior patamar desde abril de 2005.

Em conversa com jornalistas, Mantega reconheceu, no entanto, que o nível atual do dólar é mais “equilibrado”. Na quinta-feira, a moeda fechou na menor cotação em nove meses – a 1,959 real.

Sobre a inflação que teima em subir, Mantega afirmou que o Banco Central tem de estar “vigilante” e tomar “as devidas providências” na hipótese de o índice oficial não desacelerar “espontaneamente”. O ministro observou ainda que o “sinal de alerta” do governo acende sempre que a inflação supera os 4,5% (centro da meta).

Perguntado sobre se os juros iriam subir em razão da alta de preços registrada em janeiro, o ministro respondeu que essa é uma questão que tem de ser endereçada ao Banco Central – negando a clara interação entre o governo e a autoridade no que se refere à política monetária . O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,86% em janeiro, o maior patamar para o mês desde 2003. Em 12 meses até janeiro, a taxa acumulada é de 6,15%.

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As declarações ocorrem em momento em que a inflação pressionada tem levado agentes de mercado financeiro a testar o piso do dólar que o governo estaria disposto a aceitar para conter a alta dos níveis de preços.

Mais cedo, o IGP-10 confirmou as expectativas de desaceleração e encerrou fevereiro em 0,29%, após uma taxa de 0,42% em janeiro. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas, que iam de 0,21% a 0,45%, mas abaixo da mediana prevista, de 0,36%. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas caíram 1,73% em fevereiro, depois de uma alta de 0,35% apurada em janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

(Com Estadão Conteúdo)

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