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Mantega se diz surpreso com mau desempenho do PIB

O ministro falou que houve descuido com o setor de serviços, mas ainda espera crescimento de 4% do PIB para ano que vem

Por Da Redação
30 nov 2012, 13h15

Mesmo dizendo-se “surpreso” com o mau desempenho da economia no trimestre passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira que a economia está em trajetória de recuperação e deve fechar 4% ano que vem, uma vez que as medidas de estímulo adotadas pelo governo ainda não surtiram pleno efeito.

“Ninguém acertou (o resultado do PIB no trimestre passado). Acho que todo mundo se descuidou do setor de serviços. Mas posso afirmar que economia está em trajetória de aquecimento, embora não tanto como gostaríamos”, afirmou Mantega a jornalistas.

A economia brasileira cresceu apenas 0,6% no terceiro trimestre deste ano quando comparada com o segundo trimestre, metade do esperado pelo mercado, com a pior retração dos investimentos em mais de três anos e estagnação no setor de serviços. Para piorar, o crescimento do PIB no segundo trimestre ante o primeiro trimestre foi revisado para baixo, a 0,2%, ante os 0,4% divulgados anteriormente.

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Estímulos – Mantega disse ainda que o governo deverá continuar com a adoção de medidas para estimular a economia. “Vamos continuar com a desoneração da folha de pagamento em 2013”, destacou. As novas ações oficiais devem ser anunciadas na próxima semana. Entre elas, estaria a redução de juros para financiamentos, mas o ministro não deu mais detalhes sobre as medidas.

Há especialistas que cogitam que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) poderá ter mudanças em breve. Nesse programa, o BNDES concede financiamentos para a compra de máquinas e equipamentos com taxas nominais de 2,5% ao ano, o que significa uma taxa real negativa.

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Serviços – Ao comentar o comportamento do PIB no terceiro trimestre, o ministro destacou a menor oferta de crédito feita pelos bancos privados e os efeitos sobre o segmento de serviços. De acordo com ele, o governo reduziu a taxa de juros e forçou a redução do spread bancário, mas os bancos ofertaram menos crédito. “O crédito não compensou a queda de juros com mais empréstimos e afetou os serviços”, disse.

De acordo com Mantega, a redução de juros e a do spread bancário são duas coisas positivas, mas que no curto prazo podem parecer negativas. No entanto, o ministro mantém a expectativa de que o crédito será retomado a partir do último trimestre deste ano.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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