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Mantega nega redução imediata de IPI para carros nacionais

Segundo ministro, programa de aumento de competitividade ocorrerá apenas em 2013

Por Da Redação
14 dez 2011, 09h55

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo vai reduzir a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros nacionais. Por meio de sua assessoria, Mantega informou que não haverá nenhuma redução do IPI agora, mas disse que, no futuro, o programa de investimento em tecnologia previsto para o setor prevê medidas que estimulem o aumento da competitividade. Segundo o ministro, isso ocorrerá apenas a partir de 2013.

Desde a noite de terça-feira, circularam notícias de que haveria a possibilidade de o governo anunciar, na quinta-feira, a redução de IPI dos carros nacionais, para ajudar a conter a desaceleração econômica. A redução seria mais uma investida do governo para estimular o consumo. No início do mês, Mantega já havia anunciado uma série de medidas anticíclicas, como a redução do IPI para eletrodomésticos da linha branca e também do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Apesar da negativa do ministro, se a redução do IPI ocorrer, será alvo de mais uma comemoração para as montadoras locais. Além de serem beneficiadas com o aumento de 30 pontos percentuais do IPI para automóveis importados, as montadoras vem sofrendo queda nas vendas. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas de automóveis recuaram 2,8% em outubro.

Também para esta quinta-feira é aguardado o anúncio de uma revisão do novo IPI dos carros importados. A expectativa é de que o governo promova uma readequação da alíquota para as companhias que estiverem com planos de montar fábricas no Brasil. Em agosto, um decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff previa que as montadoras deveriam ter um índice de nacionalização de 65% para não sofrerem a cobrança do novo IPI.

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Na época, as importadoras argumentaram que tal índice só poderia ser cumprido em um prazo mínimo de dois anos – mas o governo se mostrou irredutível. Com a desaceleração, o protecionismo foi repensado. Agora, o Planalto deve anunciar um novo modelo de cobrança do IPI, que incluirá até mesmo a fiscalização dos avanços das instalações das novas montadoras no país.

(Com Agência Estado)

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