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Mantega e Tombini cobram juros menores dos bancos

Principais autoridades da equipe econômica de Dilma reúnem-se com os grandes bancos do país para pedir contribuição ao crescimento do PIB

Por Da Redação
8 ago 2012, 18h56

Ainda preocupado com o fraco desempenho da economia, o governo voltou a cobrar dos bancos novos cortes nas taxas de juros e no spread bancário (a diferença entre as taxas de captação e empréstimo), além da ampliação da oferta de crédito. Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, convocaram o primeiro escalão dos principais bancos no país – tanto públicos quanto privados – para um encontro em Brasília. O tom da conversa, no entanto, foi mais ameno que os anteriores.

“Foi uma cobrança, mas em clima cordial”, informou uma fonte do governo ligada à área econômica. “O ministro deu uma cobrada nos banqueiros. Falou que a economia pode acelerar mais rapidamente se os bancos forem mais proativos na concessão de crédito.”

De acordo com a fonte, Mantega reconheceu que houve redução de taxas, mas argumentou que há espaço para os bancos irem além do que foi feito. Dados preliminares do BC referentes a julho, no entanto, mostraram alta tanto nos juros quanto nos spreads. Para pessoas físicas, houve elevação de 1,3 ponto porcentual na taxa média de juros no período.

Na última sexta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, avaliou ainda que há uma “postura ligeiramente mais defensiva em termos de oferta (de crédito para o consumo da pessoa física)” por parte do setor bancário. O governo está bastante preocupado com o desempenho da economia, que insiste em não acelerar com força, ainda impactada pela crise internacional. O temor é que ela não avance mais de 2% neste ano.

Em abril, o governo havia endurecido o discurso contra os bancos, sobretudo os privados, para mais cortes nos juros e nos spreads bancários.

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Recuperação – No encontro desta quarta-feira, no entanto, tanto Mantega quanto os executivos concordaram que a economia vai melhorar no segundo semestre, o que abre espaço para mais concessões de crédito. “O pensamento de todos os bancos que estiveram presentes na reunião é que a economia vai ser retomada e que teremos um segundo semestre melhor que o primeiro”, afirmou o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, que esteve no encontro.

Participaram também da conversa com Mantega e Tombini os executivos os seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Safra, Citibank, HSBC e BTG.

(com agência Reuters)

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