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Mantega e centrais sindicais discutem seguro-desemprego

Em reunião nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda disse que não quer diminuir direito do trabalhador, mas vê discrepância entre aumento do seguro-desemprego em momento de pleno emprego

Por Da Redação
4 nov 2013, 18h06

Em reunião com centrais sindicais nesta segunda-feira em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, discutiu sobre a elevação dos gastos do governo com seguro-desemprego e abono salarial. Segundo ele, os gastos com essas modalidades corresponderão a 47 bilhões de reais este ano, ou 1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Ele afirmou que algumas empresas podem estar cometendo fraudes, ao comentar que o seguro-desemprego está crescendo de forma atípica em um cenário de pleno emprego. A atual taxa de desemprego do Brasil é de 5,4%. “Não queremos diminuir o direito dos trabalhadores, mas sim o excesso de rotatividade”, disse.

Após o encontro, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse que uma nova reunião foi marcada para dia 7 de novembro em São Paulo para discutir ainda mais a questão do seguro-desemprego no Brasil. Freitas disse ainda que o órgão defende o fim do trabalho informal, a diminuição da rotatividade no trabalho e o fim do fator previdenciário.

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Mantega lembrou ainda no encontro que as desonerações tributárias realizadas pelo governo a partir de 2008 tinham como objetivo evitar que alguns segmentos produtivos dispensassem trabalhadores. “Houve desonerações para setores preparados para demitir, como o automobilístico”, destacou. Um segundo objetivo teria sido melhorar a competitividade das empresas nacionais, uma vez que muitos países começaram, com a fraca demanda interna, resultante da crise, exportar o excesso de produção para os países com forte mercado consumidor, como o Brasil.

(com Estadão Conteúdo)

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