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Maioria pretende usar 13º para pagar dívidas, diz Anefac

O número de consumidores que pretendem usar a renda extra para comprar presentes caiu 5,88% entre 2011 e 2012

Por Da Redação
24 out 2012, 14h58

A maioria dos consumidores vai usar o 13º salário para pagar dívidas, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A proporção deste ano (61%) está um ponto porcentual acima de 2011, quando chegava a 60%. De acordo com a instituição, o resultado mostra que a redução da atividade econômica e a inflação mais alta aumentaram o endividamento dos consumidores.

O número de consumidores que pretendem usar o 13º para comprar presentes caiu 5,88% de 2011 para 2012. “Como vem ocorrendo todos os anos, a grande parte dos consumidores (mais de 70%) tem dívidas contraídas no cheque especial e no cartão de crédito e pretendem utilizar os recursos do 13º salário para regularizar estas situações”, afirmou o coordenador do estudo, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Entre 2011 e 2012, houve redução de dois pontos porcentuais no número de endividados com cheque especial, que passaram de 37% para 35%. As dívidas com cartão de crédito, contudo, aumentaram. No último ano, 39% dos consumidores tinham dívidas no cartão; neste ano, a porcentagem chegou a 40%.

O número de consumidores que pretendem gastar valores menores neste Natal aumentou do ano passado para 2012. Aqueles que pretendem gastar valores mais altos, por sua vez, diminuiu. Em 2011, 24% dos consumidores pretendiam gastar entre 100 e 200 reais, mas essa fatia passou para 26% neste ano. Aqueles que pretendem gastar entre 200 reais e 500 reais também são em maior quantidade, 39% neste ano contra 37% em 2011. Já os que querem gastar entre 500 reais e 1.000 reais são 13% (eram 14% em 2011). Outras duas faixas de gasto superior a 1.000 reais também registraram queda nas intenções.

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Com uso do 13º salário e de financiamentos, os produtos que mais despertam a atenção dos consumidores para o Natal são eletroeletrônicos e eletroportáteis (75% das intenções), celulares (74%) e roupas (68%). A intenção de compra caiu, de 2011 para 2012, nos setores de brinquedos (de 65% para 54%), produtos de linha branca (de 25% para 23%) e produtos de informática (de 51% para 47%). A redução do desejo de compra de brinquedos está relacionada com a mudança no perfil de consumo e substituição destes produtos por eletrônicos e celulares, avalia a associação.

Para a Anefac, os resultados mostram “maior cautela e redução de gastos dos consumidores seja por conta de um ano de 2012 um pouco mais difícil seja por conta do cenário externo”.

(Com Agência Estado)

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