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Lucro líquido da Caixa Econômica cai 45,9% no 1º trimestre

Maior concessor de crédito imobiliário do país viu seu lucro despencar quase a metade, com uma desaceleração das receitas com financiamento

Por Da Redação
9 Maio 2016, 09h14

A Caixa Econômica Federal, maior concessor de crédito imobiliário do país, reportou queda de 45,9% no lucro líquido do primeiro trimestre, para 838 milhões de reais na comparação com o registrado um ano antes, de 1,548 bilhão de reais. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, quando estava em 636 milhões de reais, o lucro cresceu 31,7%.

Um dos responsáveis por esse declínio foi a desaceleração das receitas com financiamento. No fim de março, o estoque de crédito da Caixa era de 684,16 bilhões de reais. Embora a alta de 9,2% em 12 meses seja muito superior aos rivais privados no período, que chegaram a ter retração, o número mostra uma forte desaceleração da Caixa, cujos empréstimos chegaram a crescer mais de 40% anualmente em anos recentes.

Receitas com operações de crédito cresceram 14,9% ano a ano, embora tenham caído 1% na base sequencial. E as receitas com tarifas e serviços tiveram incremento de 8,3% sobre o quarto trimestre do ano passado, para 5,29 bilhões de reais.

Os ativos totais do banco público foram a 1,24 trilhão de reais no primeiro trimestre, elevação de 15,1% em um ano, quando estava em 1,07 trilhão de reais. Na comparação com o quarto trimestre, a alta foi de 3,2%.

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A Caixa viu seu índice de inadimplência acima de 90 dias fechar o primeiro trimestre em 3,51%, leve recuo de 0,04 ponto sobre dezembro, mas salto de 0,66 ponto sobre um ano antes.

Por outro lado, a despesa da Caixa com provisão para perdas com calotes teve queda de 24,2% sobre um ano antes, para 3,8 bilhões de reais. Sobre o trimestre imediatamente anterior, o recuo foi de 3,6%.

De todo modo, a rentabilidade da Caixa sobre o patrimônio líquido médio, índice que mede como os bancos remuneram o capital do acionista, ficou em apenas 10,27%, queda de 3,45 pontos sobre um ano antes e uma das menores dos últimos anos.

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(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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