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Lucro do Itaú Unibanco cai 3% no 1º trimestre, a R$ 3,4 bi

Instituição creditou ao aumento da inadimplência o mau resultado no período

Por Da Redação
24 abr 2012, 08h15

O Itaú Unibanco anunciou lucro líquido de 3,425 bilhões de reais no primeiro trimestre do ano, queda de 3% em relação a igual período de 2011. Na comparação com o quarto trimestre houve redução de 7%. O banco atribuiu a queda do resultado à piora da inadimplência no período.

A carteira de crédito do banco cresceu 16% e fechou o primeiro trimestre em 400,5 bilhões de reais, incluindo avais e fianças. A carteira de pessoa física teve crescimento de 14,7% em 12 meses e ficou estável na comparação com o quarto período do ano passado. Para empresas, houve avanço de 14,8% e 1,1%, respectivamente, nos mesmos períodos de comparação.

O banco fechou o trimestre com ativos totais de 896,8 bilhões de reais, expansão de 15% em 12 meses. O patrimônio líquido cresceu 13,7%, para 72,5 bilhões de reais. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ficou em 19,3%, ante 22,7% no primeiro trimestre de 2011. O Itaú também informou lucro líquido recorrente de 3,544 bilhões de reais, redução de 2,6% ante o ganho do primeiro trimestre de 2011. A diferença entre o lucro contábil ocorre por conta de provisões para causas judiciais contestando reajustes de planos econômicos no passado e um ajuste no valor da participação do Itaú no Banco Português de Investimento, de acordo com o demonstrativo de resultados.

Inadimplência – As taxas de inadimplência do Itaú Unibanco pioraram no primeiro trimestre, puxadas pelo aumento de calotes nos segmentos de pessoas físicas e grandes empresas. O indicador, considerando atrasos nos empréstimos acima de 90 dias, fechou março em 5,1% ante 4,9% do último período de 2011. Nos primeiros três meses do ano passado o índice estava em 4,2%.

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Na pessoa física, a inadimplência fechou o trimestre em 6,7%, acima dos 6,6% de dezembro de 2011. O banco destaca que houve aumento da inadimplência principalmente no financiamento de veículos. Em empresas, a taxa passou de 3,5% para 3,7%.

Com o aumento dos calotes, o banco reforçou as provisões para devedores duvidosos. As despesas com provisões subiram 10,6% ante dezembro e fecharam março em 6 bilhões de reais. Na comparação de 12 meses houve alta de 38%.

O índice de Basileia, que mede a capitalização dos bancos, terminou março em 16,1%, mesmo número do primeiro trimestre de 2011. O mínimo que o Banco Central exige é 11% para o indicador.

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Financiamento – Com a alta da inadimplência, o Itaú Unibanco reduziu o financiamento de veículos no primeiro trimestre. A carteira de empréstimos do segmento caiu 1,7% ante dezembro. Outra linha de crédito com retração foi a de cartões, com redução de 6,1%. Na pessoa jurídica houve pequena redução, de 0,1%, no segmento de pequena e média empresa.

O banco destaca que a alta da taxa de inadimplência no segmento de pessoa física foi puxada, principalmente, pelo financiamento de veículos.

O crédito imobiliário manteve o posto de segmento com maior crescimento. No primeiro trimestre ante o quarto período de 2011, a expansão foi de 8,5%. Em 12 meses foi de 57%. Em empresas, o destaque ficou com as grandes corporações, com aumento de 1,8% e 18,7% nos mesmos períodos de comparação.

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(Com Agência Estado)

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