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Lucro do Bradesco cresce 3,4% no primeiro trimestre

Crescimento foi puxado por operações de crédito e pelas vendas de seguros

Por Da Redação
23 abr 2012, 07h42

O Bradesco registrou lucro líquido de 2,793 bilhões de reais no primeiro trimestre, alta de 3,4% em relação a igual período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2011 houve aumento de 2,5%. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 21,4%, queda de 2,8 pontos porcentuais em 12 meses.

O crescimento do resultado foi puxado pelas operações de crédito e pelas vendas de seguros. A carteira total de crédito do banco, incluindo avais e finanças, fechou março em 350,8 bilhões de reais, expansão de 1,5% ante dezembro e de 14,6% em 12 meses.

Nos empréstimos, o destaque foi o segmento de empresas, que cresceu 17% em 12 meses e 1,7% no primeiro trimestre ante o quarto período do ano passado. Já o crédito para pessoa física teve expansão mais modesta, de 9,4% e 0,9%, respectivamente, nos mesmos períodos de comparação.

Em seguros, o faturamento com venda de apólices, planos de previdência e títulos de capitalização cresceu 20% e somou 9,4 bilhões de reais. A Bradesco Seguros respondeu por 31,8% do lucro do banco.

Em ativos, o Bradesco fechou o primeiro trimestre com expansão de 17%, para 789,5 bilhões de reais. O patrimônio líquido foi de 58 bilhões de reais, alta de 13%.

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O Bradesco também informou lucro líquido ajustado de 2,845 bilhões de reais no primeiro trimestre, aumento de 3,9% em relação ao resultado ajustado do mesmo período de 2011. A diferença em relação ao ganho contábil se deve a provisões para causas cíveis e efeitos fiscais, de acordo com o demonstrativo de resultado do banco.

Inadimplência – O Bradesco teve alta da inadimplência em suas operações de crédito no primeiro trimestre, puxada pelos segmentos de pessoa física e pequenas empresas. Como resultado, o banco aumentou as provisões para devedores duvidosos.

O índice de inadimplência, considerando os atrasos acima de 90 dias, terminou março em 4,1%, acima dos 3,9% do quarto período do ano passado. Em março de 2011, o indicador estava em 3,6%. Na pessoa física, a taxa de calotes subiu de 6,1%, em dezembro, para 6,2% no final do primeiro trimestre. No segmento de micro, pequenas e médias empresas, a alta foi maior, de 3,9% para 4,2%. Nas grandes corporações, o indicador ficou estável em 0,4%.

Em meio a alta da inadimplência, as despesas com provisões para devedores duvidosos cresceram 16,3% no primeiro trimestre ante o quarto período de 2011, somando 3 bilhões de reais. Na comparação de 12 meses, houve aumento de 31%. O índice de Basileia do Bradesco, que mede a capitalização dos bancos, fechou março em 15%, mesmo número do primeiro trimestre de 2011. O Banco Central exige que os bancos tenham indicador mínimo de 11%.

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Crédito imobiliário – O crédito imobiliário manteve no primeiro trimestre deste ano o posto de linha de crédito que mais cresce no Bradesco. O segmento teve expansão de 64% ante o mesmo período de 2011, com saldo total de 8 bilhões de reais. Em comparação ao quarto trimestre de 2011 o crescimento foi de 10%. O banco prevê liberar 11,4 bilhões de reais este ano em crédito habitacional.

A carteira de empréstimos de pessoa física teve expansão de 9% em 12 meses e de 0,9% na comparação com o último trimestre de 2011. O saldo terminou março em 109,6 bilhões de reais.

Além do crédito imobiliário, o segmento de veículos foi outro destaque na carteira de pessoa física, com alta de 12,6% ante o primeiro trimestre de 2011. O consignado, com desconto em folha de pagamento, subiu 14%. Ante o quarto trimestre, a linha que mais cresceu foi cheque especial, com expansão de 17%.

(Com Agência Estado)

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