Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Lobão diz que não haverá devolução de valores aos consumidores

'Então esses recursos surgiram da imaginação de alguém e, na prática, não há o que ser devolvido", diz ministro

Por Da Redação
13 set 2012, 09h11

Ministro do TCU disse que os consumidores têm direito de receber de volta esses valores, estimados em pelo menos 7 bilhões de reais

Embora o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda não tenha concluído o julgamento sobre o erro na fórmula de reajuste nas contas de luz entre 2002 e 2009, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira que os valores pagos a mais pelos consumidores não deverão ser devolvidos.

“A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) diz que não há devolução a ser feita. Então esses recursos surgiram da imaginação de alguém e, na prática, não há o que ser devolvido”, disse Lobão durante o programa de rádio Bom Dia Ministro, na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Leia também

TCU julga devolução de R$ 7 bi a consumidores de energia

Governo publica no Diário Oficial redução da tarifa de energia elétrica

Continua após a publicidade

Governo renovará concessões e anuncia queda de preços de energia

Fiesp contestará prorrogação de concessão de energia

Dilma diz que concessões são decisivas para desatar nós

No mês passado, o ministro relator do caso no TCU, Valmir Campelo, disse que os consumidores têm direito de receber de volta esses valores, estimados em pelo menos 7 bilhões de reais. O ministro Raimundo Carreiro, porém, pediu vista do processo.

Apagão – O ministro também afirmou que o Brasil não voltará a sofrer apagões que ocorreram no início deste século, ainda no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “O que houve no período anterior ao governo Lula foi um racionamento de energia que durou oito meses e que não voltará a acontecer no Brasil. Hoje temos um sistema interligado de Norte a Sul, de Leste a Oeste no País”, disse Lobão.

Continua após a publicidade

Segundo ele, o Brasil tem uma “sobra estratégica” de energia. “Por isso, o País pode ser atendido em momentos de crise, como falta ou excesso de chuva, por exemplo”, concluiu.

ICMS – Lobão disse ainda que alguns estados já procuraram o governo para reclamar da perda de arrecadação do ICMS, decorrente da redução do custo da energia, que entrará em vigor em 2013. Segundo ele, porém, o Ministério da Fazenda ainda poderá tentar convencer as Unidades da Federação a reduzir as alíquotas do imposto estadual, por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

“Os estados já estão reclamando, porque se a energia vai ficar mais barata eles vão receber menos ICMS do que recebem hoje. A situação já está incomodando os estados, mas ainda assim espera-se que uma negociação no Confaz possa trazer algum avanço”, disse. Segundo o ministro, o governo federal não tem um cálculo para uma alíquota “ideal” de ICMS para a energia. “Mas qualquer redução influiria bastante na conta de luz”, completou.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.