Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Levy receberá agência para tentar evitar rebaixamento da nota do Brasil

Standard & Poor's chega a Brasília na quarta-feira para encontro com autoridades que tentarão convencer economistas de que o Brasil cumprirá a meta fiscal

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h39 - Publicado em 2 mar 2015, 21h14

Depois do aperto nos gastos e das novas medidas de ajuste fiscal, a equipe econômica está mobilizada para começar a receber, nesta semana, os representantes das agências internacionais de classificação de risco e evitar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil.

Uma missão da agência Standard & Poor’s desembarca nesta quarta-feira em Brasília para conversas com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e outras autoridades do governo federal.

Leia também:

Levy tentou reverter decisão da Moody’s de tirar grau de investimento da Petrobras

Será o primeiro teste do ministro Levy em relação ao rating soberano do país, depois da tentativa fracassada do governo para impedir a perda do grau de investimento da Petrobras na semana passada. Os representantes da agência Fitch terão reuniões entre os dias 16 e 20 de março, em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Continua após a publicidade

Na estratégia para convencer as agências, a equipe econômica se antecipou ao corte do Orçamento, que só deverá ocorrer em abril, depois da aprovação da lei orçamentária, e divulgou um decreto para limitar os gastos no primeiro quadrimestre do ano. Segundo explicou uma fonte da área econômica, como as duas agências estariam no Brasil antes do anúncio do corte, a solução encontrada para mostrar o comprometimento do governo com a meta fiscal foi fazer um decreto temporário para os primeiros quatro meses, que limitou em 75,2 bilhões de reais as despesas no período. O aval da presidente Dilma Rousseff para o corte nas desonerações da folha de pagamentos das empresas e do programa Reintegra (que devolve tributos para as empresas exportadoras) foi dado também nesse contexto.

Leia mais:

Moody’s rebaixa a nota da Petrobras para grau especulativo

Megainvestidor Soros reduz em 60% participação na Petrobras

Continua após a publicidade

A maior preocupação agora da equipe econômica é mostrar para as agências que o governo será capaz de negociar as medidas com o Congresso e afastar o risco político de elas serem revertidas. O discurso será o de mostrar os efeitos das medidas no médio prazo. Embora o cenário de curto prazo seja muito difícil, o ministro quer que as agências olhem a “big picture” (fotografia ampla) do quadro econômico com as mudanças implementadas para a correção dos desequilíbrios.

O governo está confiante que conseguirá manter a nota da S&P, que rebaixou a nota do Brasil no ano passado, mas fixou uma perspectiva estável para o rating. Antes de um rebaixamento, as agências costumam mudar a perspectiva da nota para negativa. A Fitch tem a nota do Brasil dois degraus acima do grau especulativo, e também tem uma perspectiva estável. O maior temor é com o movimento da Moody’s, que tem a nota do Brasil em viés negativo. Ou seja, o seu próximo movimento poderá ser o rebaixamento. Não há previsão de reunião com a Moody’s.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.