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Leite adulterado: mais quatro pessoas são presas no RS

Foram detidos no Rio Grande do Sul empresários, transportadores de leite e um funcionário de laticínio envolvidos com o esquema de fraude alimentar

Por Da Redação
22 Maio 2013, 21h20

Em mais um desdobramento da investigação do Ministério Público do Rio Grande do Sul sobre adulteração de leite na região, mais quatro pessoas foram presas na noite de terça-feira e na manhã de quarta. De acordo com a Promotoria, foram detidos um empresário, dois transportadores de leite, um funcionário de laticínio e um vereador e também empresário, nos municípios de Rondinha, Boa Vista do Buricá e Horizontina. Foram cumpridos ainda sete mandados de busca e apreensão.

A promotoria ainda explicou que quatro caminhões usados no transporte foram apreendidos, assim como documentos e notas fiscais que comprovariam a compra de ureia. O promotor Mauro Rockenbach explicou nesta quarta que não há condições de levantar a quantidade de leite adulterado consumido pela população. Além do MP, a operação contou com a participação de representantes do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com o apoio da Brigada Militar.

Na segunda-feira, a Polícia Civil de Goiás prendeu sete suspeitos de integrarem uma quadrilha que roubava e adulterava leite em vários municípios do estado, conforme a Agência Brasil. As prisões foram realizadas em Morrinhos, cidade localizada a 128 quilômetros da capital Goiânia.

Em comunicado à imprensa, a Polícia Civil de Morrinhos informou que investigava a quadrilha desde novembro do ano passado, após denúncias do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Goiás (Sindileite) a respeito de roubo do produto no sul do estado. Em uma das rotas monitoradas, a polícia encontrou três caminhões que transportaram, na última semana, cerca de 700 mil litros de leite adulterado.

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No início do mês, algumas empresas gaúchas foram interditadas, após a constatação de que o leite era adulterado com acréscimo de formol, proveniente de ureia, durante o transporte até o laticínio, antes do envase. São elas Italac, Mumu, Líder, Latvida,Goolac, Hollmann e Só Milk, sendo as últimas três fabricadas também pela VRS Indústria de Laticínios – a mesma da Latvida. A ureia era utilizada para enganar a fiscalização, já que compensaria a perda nutricional do produto quando diluído em água. Com isso os transportadores conseguiam aumentar em até 10% sua remuneração, que é baseada em litros transportados.

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Na segunda-feira os fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) queimaram 6,2 toneladas de leite em pó contaminado em Taquara (RS). A operação é uma extensão da apreensão realizada no início do mês que encontrou um esquema de adulteração de leite no Rio Grande do Sul. De acordo com a Agência Brasil, dos 318 mil litros de leite cru apreendidos na operação, em 28 mil foram encontrados ureia e formol, comprovando a adulteração.

A pena prevista pela legislação para casos de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos alimentícios, é de quatro a oito anos de prisão.

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