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Kátia Rabello, condenada no mensalão, é uma das denunciadas por crime contra o sistema financeiro

Ex-presidente do Banco Rural está na lista de nove pessoas que, segundo o MPF, participaram de esquema ilegal de concessão de empréstimos em 2011

Por Da Redação
26 jan 2016, 17h34

Kátia Rabello, uma das condenadas pela Justiça no escândalo do mensalão, é um dos nomes denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposto crime contra o Sistema Financeiro Nacional. Além de Kátia, presidente da Trapézio S.A, foram denunciados pelo MPF seu vice, Plauto Gouveia, o diretor financeiro da J&F, Antonio José Barbosa Guimarães, o presidente do Banco Original, Emerson Fernandes Loureiro, seu vice, José Eduardo Tobaldini Jardim, o vice-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarane, e o diretor financeiro da instituição, Wanmir Almeida Costa. A lista inclui ainda os presidentes do conselho de administração do JBS, Joesley Mendonça Batista, e do Banco Rural, João Heraldo dos Santos Lima.

Em 2011, de acrdo com o MPF, esses executivos fizeram operações ilegais de concessão de empréstimo conhecidas como “troca de chumbo” envolvendo 80 milhões de reais. A “troca de chumbo” consiste em operações triangulares entre duas instituições financeiras integrantes de diferentes grupos econômicos para a emissão de crédito a empresas que também fazem parte desses conglomerados.

O Grupo JBS é formado por 35 empresas, entre elas a J&F Participações e a Flora Produtos de Higiene e Limpeza. Em 22 de dezembro de 2011, as duas companhias obtiveram 80 milhões de reais em empréstimos do Banco Rural, um dia depois de abrirem contas correntes na instituição. Descontados impostos e taxas, a quantia total de 79,3 milhões de reais foi imediatamente transferida para as contas da J&F e da Flora no Banco Original, que também faz parte do Grupo JBS.

Quatro dias depois, a empresa Trapézio S.A., controladora do Banco Rural, recebeu empréstimo no mesmo valor, 80 milhões de reais, ao firmar contrato com o Banco Original, responsável por emitir a nova operação de crédito. Após os abatimentos legais, o valor de 79,2 milhões de reais foi transferido para a conta da Trapézio no Banco Simples, outro componente do Conglomerado Financeiro Rural.

“Pela adoção dessa prática espúria, o Banco Original concedeu indiretamente empréstimo vedado às coligadas J&F Participações S.A. e Flora Produtos de Limpeza e Higiene S.A., integrantes do Grupo JBS. O Banco Rural, por sua vez, procedeu do mesmo modo em relação à empresa Trapézio S.A., sua holding controladora”, diz trecho da denúncia.

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(Da redação)

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