Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça determina desocupação do MME por manifestantes

Os manifestantes invadiram o prédio na manhã desta quinta-feira, impedindo a entrada de funcionários; greve continua na Petrobras

Por Da Redação
17 out 2013, 22h40

Uma decisão judicial determinou a saída dos manifestantes contrários ao leilão do Campo de Libra da sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília. Os manifestantes invadiram o prédio na manhã desta quinta-feira, impedindo a entrada de funcionários.

Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), o governo recorreu à Justiça para evitar que a ocupação pudesse gerar mais transtornos aos servidores e demais pessoas que não estão participando do ato e necessitam acessar as instalações do MME. De acordo com a AGU, o prédio deveria ser desocupado “sem prejuízo ao direito de manifestação, estabelecendo que fiquem a uma distância de 100 metros do MME”.

A 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal acatou o pedido dos advogados da AGU, destacando que “embora seja livre a manifestação de pensamento e de reunião, eventual discordância com determinada decisão governamental, não legitima o esbulho do imóvel funcional, obstando a entrada e saída de servidores, empregados e demais interessados”, informou a AGU.

As manifestações ocorreram no mesmo dia em que centenas de petroleiros da Petrobras iniciaram greve reivindicando a paralisação do leilão de Libra. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a produção em plataformas, refinarias, terminais e sedes administrativas da estatal parou em todo o país. Segundo a FUP, cerca de 39 plataformas da Bacia de Campos, responsável por 80% da produção da Petrobras, aderiram ao movimento. A produção está parada em quinze delas, segundo os sindicalistas.

Os grevistas também fizeram bloqueios em rodovias, como a Washington Luis, no Rio de Janeiro, que dá acesso à Refinaria Duque de Caxias (Reduc). De acordo o diretor da FUP, Leopoldino José de Oliveira, a adesão ao movimento é de 100% na refinaria.

Continua após a publicidade

Leia também:

Greve afeta 39 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos

Petrobras quer 6% de reajuste nos preços dos combustíveis, diz Lobão

Segundo o sindicato, as plataformas onde os trabalhadores estão em greve estão sendo operadas por equipes de contingência da estatal, formada por gerentes e supervisores sem experiência operacional, “o que coloca em risco a segurança das equipes e das próprias unidades”, diz um comunicado encaminhado à imprensa. Procurada, a Petrobras ainda não se manifestou sobre o assunto.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.