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Juro do cheque especial em fevereiro é o maior desde 1994

Taxa média dessa modalidade de financiamento alcançou 293,9% ao ano no mês passado, o maior patamar em quase 22 anos, segundo dados do Banco Central

Por Da Redação
29 mar 2016, 11h47

A taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cheque especial ficaram em 293,9% ao ano em fevereiro, o maior desde julho de 1994, quando os juros médios cobrados nessa categoria também estavam em 293,9%. Na comparação com janeiro, houve avanço de 1,6 ponto porcentual, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central (BC).

Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 79,7 pontos percentuais. O cheque especial cobra uma das taxas de juros mais caras do mercado e só deve ser uusado em momentos de emergência e por um curto período.

No cartão de crédito rotativo, os juros são ainda maiores. Somaram 447,5% ao ano em fevereiro, o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011. No mês passado, o aumento foi de 8 pontos percentuais e, nos últimos doze meses, o avanço foi de 104,8 pontos percentuais. O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC

Já a inadimplência no mercado de crédito no país no segmento de recursos livres manteve-se em 5,5% em fevereiro, patamar mais alto da série histórica. Neste segmento os empréstimos têm taxas de juros definidas livremente pelas instituições financeiras.

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O índice de não pagamento vem subindo diante da crescente pressão sobre o orçamento dos brasileiros, em meio à recessão econômica, inflação e juros elevados, além de forte deterioração do mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo, o spread bancário, que calcula a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final, subiu a 35,8 pontos percentuais no segmento no mês, ante 34,3 pontos em janeiro.

O estoque total de crédito no país, que também inclui o segmento de recursos direcionados, teve baixa de 0,5% em fevereiro, a 3,184 trilhões de reais. Com isso, passou a responder por 53,6% do Produto Interno Bruto (PIB).

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(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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