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Juro do cheque especial atinge 220,4% ao ano, diz BC

Taxa atingiu o maior nível desde dezembro de 1995, quando ficou em 242,2% ao ano. Em fevereiro, alcançou em 214,2% ao ano

Por Da Redação
24 abr 2015, 12h26

Os juros do cheque especial voltaram a subir em março deste ano e atingiram 220,4% ao ano, de acordo números divulgados pelo Banco Central (BC), nessa sexta-feira. Com isso, a taxa atingiu o maior patamar desde dezembro de 1995, quando ficou em 242,2% ao ano. Em fevereiro, havia ficado em 214,2% ao ano. O cheque especial é uma das mais contratadas, apesar de mais cara modalidade de crédito.

Os números são de crédito no segmento de recursos livres, que, ao contrário do direcionado, não têm destino específico. No geral, a taxa média de juros no crédito livre subiu de 40,6% ao ano em fevereiro para 40,9% ao ano em março,

Já o spread bancário médio, também no segmento livre, caiu de 28,3 pontos porcentuais em fevereiro para 28,2 pontos em março. O spread é a diferença entre o custo desembolsado pelos bancos para captar dinheiro e o custo para quem o toma emprestado.

Entre outras linhas de crédito livre, o movimento foi de queda ou estabilidade. Para o crédito pessoal, por exemplo, a taxa total caiu de 47% em fevereiro para 46,1% em março. No caso de consignado, a taxa ficou estável em 26,8%. Em relação à aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 24,8% ao ano para 24,7% ao ano de um mês para outro.

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Ainda de acordo com o BC, a inadimplência geral não sofreu alteração sobre fevereiro, permanecendo em 2,8% em março, também o mesmo patamar visto em janeiro. No segmento de recursos livres, a inadimplência também não muda desde o início do ano, ficando em 4,4%.

Estoque – No total, estoque de operações de crédito do sistema financeiro cresceu 1,2% em março sobre fevereiro, para 3,06 trilhões de reais. No primeiro trimestre, o crédito cresceu 1,4%. Em 12 meses até março avançou 11,2%. Segundo o BC, o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,4% em fevereiro para 54,8% no mês passado.

Segundo a autoridade monetária, a evolução mensal refletiu a recuperação sazonal da demanda de crédito pelas empresas, em um mês que contou também com mais dias úteis.

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(Da redação)

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