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Juro do cartão de crédito ultrapassa 400% ao ano, diz BC

Na comparação com julho, quanto essa taxa era de 394,7%, houve alta de 8,8 pontos porcentuais. Juros do cheque especial ficaram em 253,2% em agosto

Por Da Redação
23 set 2015, 13h02

Os juros médios cobrados nas operações com cartão de crédito rotativo, a modalidade mais cara do mercado, voltaram a subir em agosto, e atingiram a marca recorde de 403,5% ao ano, informou o Banco Central, nesta quarta-feira. Na comparação com julho, quanto essa taxa era de 394,7%, houve alta de 8,8 pontos porcentuais.

Os juros do cheque especial também voltaram a subir no mês passado, atingindo 253,2%, contra 246,9% em julho. Trata-se do maior patamar desde setembro de 1995, quando estava em 271,46%.

A alta dos juros pelos bancos acompanha a alta da taxa básica da economia, a Selic, definida pelo BC. Desde outubro do ano passado, a autoridade monetária vem subindo os juros. Naquele momento, a taxa estava em 11% ao ano. No fim de maio, havia avançado para 14,25% ao ano.

Já a inadimplência no mercado de crédito brasileiro manteve-se estável em agosto no segmento de recursos livres sobre julho. Enquanto isso, o spread bancário avançou para níveis recordes, em um ambiente econômico marcado por inflação persistente e Selic em patamar elevado.

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O spread bancário – diferença entre o custo de captação e a taxa efetivamente cobrada pelos bancos ao consumidor final – renovou o ponto mais alto da série histórica iniciada em março de 2011, a 31,9 pontos porcentuais no segmento de recursos livres.

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Estoque de crédito – O estoque de operações de crédito do sistema financeiro chegou a 3,13 trilhões de reais, alta de 0,7% em agosto ante julho, segundo o BC. Nos primeiros oito meses do ano, houve alta de 3,8% e, em 12 meses até agosto, de 9,6%.

Na comparação mensal, o crescimento foi puxado principalmente pela concessão de empréstimos com recursos direcionados. O saldo no segmento, em que as operações contam com taxas ou recursos definidos por normas do governo, subiu 1,1% no mês a mês. O aumento do estoque no segmento de recursos livres foi bem menor, de 0,3%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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