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Itaú Unibanco e BMG firmam parceria para consignados

Instituição formada por ambas terá R$ 1 bilhão em ativos iniciais, sendo 70% proveniente do Itaú e 30% do BMG, mesma divisão das ações

Por Da Redação
10 jul 2012, 10h04

O Itaú Unibanco comunicou ao mercado a assinatura de uma parceria com o Banco BMG com o objetivo de ofertar, distribuir e comercializar créditos consignados no Brasil. Segundo o Fato Relevante, a associação será estruturada como um novo negócio do Itaú Unibanco e do BMG por meio de uma ‘joint-venture’ (JV) financeira chamada Banco Itaú BMG Consignado, na qual o Itaú deterá o controle, com participação de 70% no capital social total e votante, e BMG deterá os 30% restantes. Inicialmente, a joint-venture contará com um capital social de 1 bilhão de reais, a ser subscrito pelos acionistas na proporção acima referida.

“Esta operação é mais um passo no sentido de consolidar a estratégia do Itaú Unibanco de operar com ativos de menor risco e menor ‘spread’, com rentabilidade atraente”, afirma o diretor de Relações com Investidores do Itaú Unibanco, Alfredo Setubal, no comunicado. ‘Spread’ bancário é a diferença entre os custos de captação e as taxas de empréstimo.

Radar On-line: Negociações para a venda do BMG continuam a todo o vapor

Pelos próximos cinco anos, o Itaú Unibanco proverá parte dos recursos financeiros para a operação de crédito consignado do BMG, no valor mensal de até 300 milhões de reais.

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Contudo, ele destaca que as operações de crédito consignado feitas por meio de agências para os clientes do Itaú Unibanco continuarão operando independente da JV e sendo contabilizadas integralmente nas contas do Itaú. Segundo Setubal, a expectativa é que o Itaú atinja a liderança em crédito consignado entre os bancos privados e que a carteira da JV chegue a 12 bilhões de reais em dois anos.

Divisão de tarefas – O Itaú Unibanco será responsável pela indicação da maioria dos membros do Conselho de Administração e terá o direito de indicar e aprovar todos os seus diretores, incluindo o presidente da joint-venture. Ele só não poderá nomear os diretores responsáveis pelas áreas comercial, operações e cobrança, os quais serão indicados pelo BMG e aprovados pelo Itaú Unibanco.

“O Itaú Unibanco contribuirá com sua capacidade econômico-financeira, experiência administrativa e de controles e o BMG contribuirá com sua competência comercial e operacional, além da plataforma tecnológica necessária ao desenvolvimento das atividades da joint-venture”, explica Alfredo Setubal. Ambas as instituições esperam que a efetivação da parceira seja feita em até 90 dias.

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