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Itália está mais adiantada em reformas, diz Monti

Premiê italiano, Mario Monti, comemora resultados e rebate Angela Merkel ao afirmar que é possível mudar regras para permitir uso de fundos do BCE

Por Da Redação
29 ago 2012, 12h17

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, prometeu nesta quarta-feira que continuará fazendo reformas fiscais e econômicas abrangentes no país e reiterou a confiança de que os líderes da União Europeia (UE) chegarão a um acordo sobre instrumentos especiais que possam ser necessários para reforçar a união monetária.

Em entrevista coletiva após reunião com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em Berlim, Monti disse que todos os membros da UE concordam que a disciplina fiscal e as reformas estruturais são cruciais e que a Itália está mais adiantada em relação a outros países na implementação dessas mudanças. “Não podemos interromper as reformas depois de um poucos resultados iniciais positivos”, disse Monti, referindo-se ao bom resultado de um leilão de títulos federais realizado nesta semana, o que mostra maior confiança por parte de investidores.

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Divergências – O primeiro-ministro disse estar confiante com a capacidade de a UE desenvolver as ferramentas apropriadas de governança para o futuro do bloco. Contudo, ele bateu de frente com sua parceira de euro Angela Merkel ao dizer que seria possível mudar as regras atuais que impedem o uso de fundos do Banco Central Europeu (BCE) pelo Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês). “Isso pode ser verdade agora, mas precisamos ver todas as questões como parte de um mosaico”, disse Monti. “A licença bancária é uma destas questões e pode ser adotada via tratado, se assim for decidido”, completou.

Monti comentou que “existe um papel” para todas as instituições, incluindo o BCE, nos esforços para lidar com a crise fiscal que afeta a região. Merkel é contrária às propostas de permitir que o BCE compre títulos dos governos em dificuldade.

(com Agência Estado)

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