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Redução do IPI impediu queda maior nas vendas de veículos novos, diz Fenabrave

Setor recuou 0,91% em 2013. Projeção para 2014 é de crescimento médio de 3%

Por Da Redação
3 jan 2014, 18h06

A redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis foi fator determinante para evitar uma queda maior no número de vendas de veículos novos em 2013, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Os dados referentes ao ano passado, divulgados nesta sexta-feira, mostram que as vendas no Brasil, que incluem carros, comerciais leves, ônibus e caminhões, caíram 0,91% em 2013 em relação a 2012.

Alarico Assumpção Júnior, presidente executivo da Fenabrave, diz que os números estão dentro da normalidade, mas admite que a redução no imposto evitou que a situação fosse pior. “O IPI ajudou sem sombra de dúvida. Não é que [a queda] no número de vendas não seja preocupante, porém ainda é uma base alta.”

Assumpção ressalta que, embora não esteja previsto um volume acentuado de vendas em 2014, a base de comparação ainda é bastante alta e, por isso, a tendência é de que haja agora um equilíbrio no comércio automobilístico. “O pior passou, porém este é um ano atípico e temos de estar preparados para isso”, afirma.

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A consultora Tereza Fernandez, da MB associados, que assessora a Fenabrave, avalia que o setor viverá, nos próximos dez anos, uma realidade distinta da década passada. “Nos últimos dez anos, a venda de automóveis cresceu a uma média de 10% ao ano. Isto é insustentável em qualquer lugar do mundo”. A projeção para o próximo ciclo, de 2013 a 2014, é de crescimento médio de 3% ao ano no segmento. “Se confirmarmos essa meta, nos próximos dez anos vamos dobrar a frota de automóveis no Brasil, um crescimento bem significativo”.

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Mesmo com o resultado mais fraco, em 2013 as vendas de caminhões subiram 13,02% em 2013, a 155,7 mil unidades, e as de ônibus cresceram 20,58%, somando 35,6 mil unidades. Além disso, o ano se concretizou como o segundo melhor na venda de automóveis e comerciais leves – neste último caso perdendo apenas para 2012, quando foram vendidas 3,634 milhões de unidades.

O presidente executivo da Fenabrave explica que, se não houver nenhuma surpresa negativa na economia durante o primeiro semestre de 2014, a tendência é de que as vendas fiquem em “patamar mais equilibrado” e a comercialização de automóveis e comerciais leves feche o ano com estabilidade em relação a 2013. Em um cenário mais negativo, a previsão é de queda de 3,5% nas vendas.

A Copa do Mundo e as eleições presidenciais também devem impactar nas vendas. Segundo Tereza Fernandez, só a Copa reduzirá em ao menos sete dias úteis as vendas. Atualmente, o setor apresenta estoque de 35 dias, que atende de 40 a 45 dias de período de vendas.

(Com Estadão Conteúdo)

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