Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Endividamento das famílias cairá até o fim do ano, diz Ipea

Porcentual de famílias sem dívidas passou de 53,0% em junho para 55,8% em julho, um aumento, no entanto, ainda insuficiente

Por Da Redação
17 ago 2012, 14h13

A situação do endividamento das famílias atingiu um ponto de virada no fim do primeiro semestre e caminha para uma melhora até o fim do ano, avaliou a presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Vanessa Petrelli Corrêa, ao comentar os dados do Índice de Expectativas das Famílias (IEF) de julho, divulgado nesta sexta-feira pela instituição.

O porcentual de famílias sem dívidas passou de 53,0% em junho para 55,8% em julho, um aumento, no entanto, ainda insuficiente para ampliar as expectativas de compras de bens duráveis: 58,3% das famílias entrevistadas disseram que o momento atual é bom para comprar esses produtos, ante 60,2% em junho.

Segundo Vanessa, a queda nas expectativas de compra de bens duráveis está relacionada ao ainda alto nível de endividamento, mas a trajetória mudará à medida que dívidas mais curtas forem sendo pagas. “A análise sobre a inadimplência tem de ser qualificada”, afirmou, em entrevista coletiva no Rio, a presidente do Ipea, para quem a ideia de que a expansão do consumo atingiu o ápice está equivocada.

Leia mais:

Continua após a publicidade

Avanço da nova classe média prossegue, diz especialista

Famílias comprometem até 42% da renda com dívidas

Serasa: inadimplência do consumidor recua 1,5% em julho

Para André Rego Viana, técnico do Ipea responsável pela pesquisa do IEF, a queda nas expectativas de compra de bens duráveis não significa ineficácia das políticas de desoneração de impostos para estimular o consumo. Ele destacou que cortes no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) tendem a ter impacto positivo no momento dos anúncios. O governo anunciou a redução do IPI para a linha branca no fim de março e, em abril, o IEF apontou que 60,3% das famílias entrevistadas viam o momento como bom para comprar bens duráveis, ante 58,3% no mês anterior.

Continua após a publicidade

Outro indicador da pesquisa do Ipea a sinalizar um ponto de virada no perfil do endividamento, segundo a avaliação de Viana, foi a queda no valor das dívidas, de 4.916,86 reais em junho para 4.507,02 reais em julho. Nos últimos 12 meses, o pico foi de 5.560,69 reais, em abril.

“O futuro não é visto como negativo para as famílias. A despeito da dinâmica de desaceleração mundial, as famílias de renda mais baixa percebem o que está acontecendo em seu entorno. E o que está acontecendo não é um movimento de desemprego”, afirmou Vanessa.

(com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.