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Adversários políticos caminham lado a lado no ato ‘Veta, Dilma’

Sérgio Cabral coordena a passeata no centro, que conta com a participação de milhares de pessoas contra o projeto que muda a distribuição dos royalties

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 nov 2012, 17h12

Os três prováveis candidatos ao governo do estado do Rio em 2014 deixaram a futura disputa de lado nesta segunda-feira e se uniram em um objetivo comum: pressionar a presidente Dilma Rousseff a vetar o projeto que redistribui os royalties e participações especiais, reduzindo a parcela de estados produtores. O senador petista Lindbergh Farias, o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o ex-governador Anthony Garotinho caminharam juntos na passeata convocada pelo governador Sérgio Cabral, da Candelária à Cinelândia, no centro da capital. Bandeiras de diferentes partidos também tremulavam ao longo de todo o percurso.

Celebridades também marcaram presença na manifestação, como a atriz Fernanda Montenegro que seguiu na linha de frente do ato, e a cantora Fernanda Abreu que é a responsável por ler o manifesto que pede o veto da presidente. Pouco depois, o DJ que anima a chegada dos manifestantes na Cinelândia tocou a canção Vou Festejar, a do trecho “Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”. Alcione cantou o hino nacional. O palco ainda receberá shows de Naldo, Bochecha, Bom Gosto, Belo, Fundo de Quintal, Monobloco, Molejo e dos padres Omar e Jorjão.

Municípios do interior do Rio também se mobilizaram. Só Campos dos Goytacazes, um dos mais ameaçados com a mudança na distribuição e da qual Rosinha Garotinho é prefeita, levou 60 ônibus com lotados de pessoas para participar da caminhada pela Avenida Rio Branco. No percurso, sete carros de som embalaram a passagem dos manifestantes.

O que muda – Além de mudar a divisão para campos que ainda serão licitados, o projeto recém-aprovado no Congresso também redistribui campos de petróleo já contratados. A presidente tem até sexta-feira para se manifestar e tem o poder de barrar a proposta – que é o que pede a campanha “Veta, Dilma: contra a injustiça, em defesa do Rio”. Entre os argumentos dos estados produtores está o de que mudar as regras de campos já licitados é inconstitucional. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), os royalties são uma compensação financeira devida ao estado brasileiro pelas empresas que produzem petróleo e gás natural no território brasileiro.

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O Rio diz que, se aprovado, o projeto irá gerar perdas de 2,079 bilhões de reais apenas em 2013, o que forçará o cancelamento de projetos. A Ompetro diz que o estado vai perder 77 bilhões de reais até 2020. “São menos escolas, menos hospitais, menos saneamento, menos infraestrutura. Sem os royalties, até a extração do petróleo fica comprometida”, disse a organização em anúncio publicado em jornais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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