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Influenciado por EUA, dólar volta a cair e é cotado a R$ 3,74

Desvalorização da moeda americana ocorre um dia depois de o banco central do país indicar que não vai aumentar a taxa de juros neste ano

Por Da Redação
9 out 2015, 14h18

O dólar recua cerca de 1% nesta sexta-feira, operando abaixo dos 3,80 reais, um dia após o Federal Reserve (o Fed, banco central dos Estados Unidos) reforçar as expectativas de que os juros só devem subir em 2016. Os investidores, no entanto, mantêm no radar os desdobramentos da crise política e econômica no Brasil.

Por volta das 15h45, a divisa estava sendo negociada a 3,74 reais, queda de 1,28%. Na mínima do dia, a moeda chegou a 3,73 reais. Só nos últimos cinco pregões, a moeda norte-americana acumulou queda de 5,23% ante o real.

Em ata divulgada nesta quinta-feira, o Fed afirmou que a recuperação econômica do país justificava a alta dos juros no mês passado, mas, devido à desaceleração da economia global, considerou mais “prudente” esperar por sinais mais claros de que a atividade econômica dos EUA está novamente nos eixos.

“Ao deixar evidente sua falta de segurança no que tange à elevação dos juros do país, a instituição justifica sua conduta e motiva o investidor a partir para o risco novamente”, escreveu o operador da Correparti, em nota a clientes, Ricardo Gomes da Silva Filho.

A perspectiva de manutenção dos juros quase zerados nos Estados Unidos sustenta a atratividade de investimentos em países emergentes, como o Brasil, que oferecem taxas de juros mais altas. Neste cenário, o dólar também caía frente a outras moedas, como o peso mexicano e o chileno.

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Apesar da queda expressiva nesta manhã, as incertezas políticas locais seguiam no radar dos investidores voltar a pressionar o dólar. Entre elas: o impasse dos vetos presidenciais, cuja análise pelo Congresso Nacional já foi adiada duas vezes esta semana por falta de quórum, e a reprovação das contas do governo de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que abre espaço para eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Não dá para saber até quando essa queda (do dólar) se sustenta”, diz o operador de câmbio da B&T Corretora Marcos Trabbold. “Se piorar muito, a tendência é voltar tudo”, disse, referindo-se à cotação do dólar em patamar acima de 4 reais.

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(Com agência Reuters)

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