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Inflação sobe 1,32% em março e em 12 meses acumula alta de 8,13%

A variação mensal do IPCA foi a maior para meses de março há 20 anos, de acordo com o IBGE. Conta de luz foi o que mais pesou no índice

Por Da Redação
8 abr 2015, 09h30

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,32% em março, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2003, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Esta é também a maior variação para meses de março em vinte anos – mais elevada foi 1,55% em 1995. Com isso, no acumulado de doze meses, a inflação está em 8,13%, maior patamar desde dezembro de 2003, e bem distante do teto da meta do Banco Central, de 6,5%. Vale lembrar que o centro da meta, número que deve ser perseguido, é de 4,5%.

Mesmo assim, o resultado de março veio um pouco abaixo da mediana de estimativas de analistas ouvidos pela agência Reuters, de alta de 1,39%. Para os doze meses até março, a expectativa era de avanço de 8,20% na mediana de trinta projeções.

Em fevereiro, o índice havia avançado 1,22%. No primeiro trimestre de 2015, os preços já subiram 3,83%, de acordo com o IBGE, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

IPCA
IPCA (VEJA)
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Em março, o grupo Habitação respondeu, sozinho, por 0,79 ponto porcentual de 1,32% de alta do IPCA ante fevereiro. A conta de luz foi o grande vilão: aumento médio foi de 22,08% no mês. Sem a conta de luz, o IPCA geral aumentaria apenas 0,61%.

Com a entrada em vigor, a partir de 2 de março, da revisão das tarifas aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) ocorreram aumentos extras, fora do reajuste anual, para cobrir custos das concessionárias com a compra de energia. Na mesma data, houve reajuste de 83,33% sobre o valor da bandeira tarifária vigente, a vermelha, passando de 3,00 reais para 5,50 reais.

No Rio de Janeiro, a variação da energia refletiu, também, o reajuste anual de 34,91% em uma das concessionárias, que entrou em vigor em 15 de março. À exceção de Recife, que apresentou variação de 0,65% em razão de redução de impostos, as demais regiões pesquisadas tiveram aumentos significativos na energia.

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