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Holland: Inflação vai convergir para meta, mesmo com alta da gasolina

Secretário de Política Econômica diz que IPCA deve ficar abaixo de 6,50% em 2014, mesmo com reajuste de combustíveis

Por Luís Lima 7 nov 2014, 13h38

Mesmo com o aumento da gasolina e do diesel anunciado nesta quinta-feira pela Petrobras, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, acredita que a inflação vai fechar 2014 dentro da margem superior da meta do governo, de 6,50%. Segundo ele, o reajuste dos combustíveis já “estava dentro das perspectivas do próprio mercado”. Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,42% em outubro, estourando o teto da meta no acumulado de doze meses, com alta de 6,59%.

Holland chamou atenção para a desaceleração do IPCA em outubro, na comparação com setembro, quando o índice avançou 0,57%. Ele destacou que o resultado no mês se deve ao arrefecimento dos preços de produtos agrícolas e de passagens aéreas e classificou como “benigna” a trajetória da inflação, pois foi menor a pressão sobre itens do dia-a-dia do brasileiro, como os produtos in natura.

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Carne por ovos – Questionado se, agora, com a desaceleração do IPCA, o brasileiro poderia voltar a comer carne, o secretário disse que “o cidadão sempre consumiu o alimento intensamente, até por conta das políticas sociais do governo, que tem promovido ganhos de renda”, disse, em seminário promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo. Recentemente, Holland fez uma declaração que a própria presidente Dilma Rousseff classificou de infeliz, sugerindo que, para se proteger da inflação, os brasileiros trocassem carne por outras fontes de proteína, como frangos e ovos.

PIB – Apesar do cenário de recessão técnica, o secretário disse que a economia brasileira entrou em recuperação no segundo semestre. “Acreditamos que esse processo está se consolidando, mês a mês, indicador a indicador, setor a setor. Uma recuperação lenta, gradual e segura da economia brasileira deste ano para o ano que vem”, afirmou.

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