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Inflação recua para 0,67% em abril e acumula alta de 6,28% em 12 meses

Preço de alimentos desacelera no período

Por Da Redação
9 Maio 2014, 09h51

A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou para 0,67% em abril e acumula alta de 6,28% em doze meses, bem próxima ao teto da meta, de 6,5%. Em março, o indicador havia marcado alta de 6,15% na mesma base de comparação. Apesar dos esforços da presidente Dilma Rousseff e de sua equipe econômica em dizer que detêm o controle da situação, a alta de preços está muito próximo do limite considerado aceitável.

O IPCA de abril (0,67%) é menor que o de março (0,92%) mas acima do mesmo mês de 2013 (0,55%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira. No acumulado deste ano, a alta já é de 2,86%, acima da taxa de 2,50% vista em igual período de 2013.

Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff disse a jornalistas que a inflação está “sob controle” no país, mas reconheceu que “não está tudo bem” em relação aos preços.

No relatório Focus, economistas apontam para inflação de 6,5% neste ano e 6% no ano que vem, um quadro alarmante, ainda mais porque os preços administrados (como os de energia e gasolina) devem voltar a subir em 2015. O mercado espera que, para controlar esse movimento, o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve mais uma vez os juros, que hoje estão em 11%, para 11,25% ao ano. Para 2015, a expectativa é de Selic a 12,25%.

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Inflação do aluguel desacelera em abril

Em abril, o grupo que mais contribuiu para a alta de 0,67% do IPCA foi o de “Alimentação e Bebidas”, que respondeu por 0,3 ponto porcentual do índice cheio. Mesmo assim, os preços do grupo mostraram desaceleração ante março. As pressões inflacionárias dos segmentos de “Habitação” e “Saúde e Cuidados Pessoais”, por outro lado, aumentaram em abril. Eles contribuíram, respectivamente, por 0,12 ponto porcentual (ante 0,05 p.p. em março) e 0,11 p.p. (frente a 0,05 p.p.).

Vale lembrar que os preços das bebidas frias devem aumentar em breve, uma vez que o governo elevou em 2,25% a tributação para essa categoria de produtos, que engloba cervejas, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos.

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No final de abril, o jornal O Globo noticiou que o Ministério da Fazenda iria pedir ao IBGE que modificasse a metodologia de cálculo da inflação, para excluir o impacto do preço dos alimentos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, veio a público negar qualquer intenção neste sentido.

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