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Inflação acumula alta de 5,01% no ano, segundo IBGE

IPCA fechou novembro em alta de 0,6%, índice bem acima do registrado do mesmo mês do ano passado. Em 12 meses, aceleração dos preços é de 5,53%

Por Da Redação
7 dez 2012, 08h24

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o indicador oficial do país, fechou o mês de novembro em alta de 0,6%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior variação em 2012 desde abril, quando o índice ficou em 0,64%.

No mês anterior, o índice fechou em alta de 0,59% e, em novembro do ano passado, a taxa havia ficado em 0,52%. No acumulado do ano até novembro, a inflação subiu 5,01% – índice abaixo dos 5,97% registrados em igual período do ano anterior. Já em 12 meses, o IPCA acumula alta de 5,53%, taxa superior à registrada nos 12 meses imediatamente anteriores, de 5,45%. É a maior alta nessa base de comparação desde fevereiro deste ano.

Analistas esperavam alta mensal de 0,5% em novembro, segundo a mediana das estimativas de 35 bancos e consultorias, e de 5,44% no ano. As projeções para o IPCA mensal variaram de 0,46% a 0,58%, e as estimativas em 12 meses foram de 5,39% a 5,5%.

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O resultado do mês passado veio, segundo o IBGE, dos grupos não-alimentícios, com destaque para transportes, cujos preços subiram 0,68%, ante outubro. O grupo habitação também mostrou aceleração da alta, fechando o mês passado a 0,64%. Já a alta de preços no grupo de alimentação e bebidas, como esperado, arrefeceu em novembro, fechando a 0,79%, ante 1,36% do mês anterior.

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Analistas já esperavam para este fim de ano uma desaceleração nos preços das commodities, após a pressão proveniente dos efeitos da seca nos Estados Unidos nos últimos meses. No atacado, os alimentos já registraram queda, como mostra a deflação de 0,03% em novembro do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M). Entretanto, essa trajetória pode ter vida curta, uma vez que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) mostrou alta de 0,25% em novembro.

O resultado do IPCA de novembro veio na contramão da sua prévia, o IPCA-15, que no mês passado desacelerou a alta para 0,54%. Boa parte do mercado acredita que a Selic continuará estável, na mínima histórica de 7,25% ao ano, mas já há avaliações de que a taxa básica de juros poderia cair para o patamar de 6%. Na véspera, no entanto, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reforçou que a melhor estratégia é manter “as condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado” para fazer a inflação convergir para o centro da meta, de 4,5% pelo IPCA.

(Com agência Reuters)

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