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Índice da Bolsa dos EUA fecha em nível recorde

O S&P 500 subiu 0,41%, quebrando sua maior marca atingida em outubro de 2007, antes da explosão da crise mundial. O Dow Jones também fechou em alta

Por Da Redação
28 mar 2013, 20h54

Os índices S&P 500 e Dow Jones, dois dos principais indicadores dos movimentos do mercado americano, fecharam em alta nesta quinta-feira, superando suas máximas históricas e registrando novo recorde. Analistas atribuíram o otimismo do mercado de ações à volta da confiança dos investidores. A sessão foi marcada pelos dados positivos do PIB dos Estados Unidos, que cresceu 2,2% em 2012, e pela relativa calma com a qual transcorreu a reabertura dos bancos no Chipre.

O S&P 500, que inclui as 500 maiores companhias dos EUA, avançou subiu 0,41%, somando 6,34 pontos, para fechar em 1.569,19. A marca supera os 1565,15 pontos atingidos em outubro de 2007, antes da crise mundial – depois dela, o índice perdeu mais da metade de seu valor, chegando aos 676,53 pontos em março de 2009. “Atingir o recorde é um bom feito. Isso envia um sinal aos investidores de que existe oportunidade no mercado de ações”, disse Terry Sandven, estrategista do U.S. Bank. No trimestre, o avanço do índice foi de 10%, sua melhor performance trimestral em um ano.

O Dow Jones Industrial não ficou atrás e subiu 0,36%, fechando a 14.578,54 pontos, em um movimento de renovação crescente de suas máximas desde 5 de março, quando superou pela primeira seu recorde de 2007. O ganho do índice no primeiro trimestre foi de 11,3%. Já o índice composto Nasdaq também fechou em alta com 0,34%, a 3.267,52 pontos. No trimestre, a valorização foi de 8,2%. Ao contrário dos outros dois, o índice continua mais de 5.000 pontos (cerca de 35%) abaixo de sua máxima histórica atingida em 2000, no pico do boom das empresas de internet.

Nesta quinta, 687 milhões de papéis foram negociados na Bolsa de Valores de Nova York e, para cada duas ações que caíram, três outras subiram. “A confiança está sendo restaurada, não somente entre investidores, mas também entre as empresas e os consumidores”, disse Jason Ware, estrategista da Albion Financial Group. Segundo Ware, os investidores se sentem melhor em relação à economia e ao mercado, visto que os dois anos pós-crise foram difíceis.

Bovespa – Acompanhando o avanço das bolsas americanas, a Bolsa de Valores de São Paulo também subiu 0,57% nesta quinta. Os ganhos da sessão, no entanto, não para suficientes para apagar as perdas de março, mês em que o índice recuou 1,87%. O trimestre fechou com perdas de 7,55%, pior resultado para os três primeiros meses desde 1995.

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O Ibovespa não contou com a ajuda de Petrobas e Vale, que operaram praticamente o dia todo no vermelho. Vale ON caiu 0,65%, recuando 7,67% em março. Petrobras ON perdeu 0,30%. A Eletrobras, por outro lado, foi um dos destaques da sessão, disparando com alta de mais de 16%.

Petróleo – Os contratos futuros do petróleo tiveram alta na sessão de quinta, fechando no maior nível em seis semanas, impulsionados pelo índice americano S&P 500. O contrato com vencimento para maio teve alta de US$ 0,65 (0,67%), e fechou a US$ 97,23 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), o maior patamar desde 14 de fevereiro. O contrato do tipo Brent, negociado na plataforma ICE, teve alta de US$ 0,33 (0,30%), fechando a US$ 110,02 o barril.

(Com agência EFE e Estadão Conteúdo)

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