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Inadimplência bancária bate recorde de 8,95% em maio

Os atrasos de pagamento do crédito, principalmente por hipotecas imobiliárias, são principal causa da alta do indicador

Por Da Redação
18 jul 2012, 07h05

A taxa de inadimplência dos bancos espanhóis, índice de sua vulnerabilidade, voltou a subir em maio, alcançando seu maior nível desde 1994, ao se situar em 8,95%, conforme anunciou nesta quarta-feira o Banco da Espanha.

Os atrasos de pagamento do crédito, principalmente por hipotecas imobiliárias que poderiam não ser reembolsadas, subiram em maio a 155,841 bilhões de euros, ou seja, um total de 8,95%, contra os 8,72% em abril e dos 8,37% em março.

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Na terça-feira, o Tesouro da Espanha captou 3,56 bilhões de euros em diferentes emissões de títulos a 12 e 18 meses com um notável rebaixamento dos juros, de mais de um ponto percentual em ambos os casos, a 3,99% e 4,35%, respectivamente.

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Segundo o ministro espanhol da Economia, embora seja evidente que “os investidores reconhecem os esforços do governo no cumprimento dos objetivos de redução do déficit e no processo de saneamento do setor financeiro”, a situação ainda é complicada nos mercados financeiros.

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Novos planos – O novo plano de austeridade fiscal da Espanha irá poupar dos cofres públicos 56 bilhões de euros (69 bilhões de dólares ou cerca de 140 bilhões de reais) até 2014. Segundo porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, as medidas de austeridade aprovadas esta semana pelo governo espanhol são ‘passos difíceis’ mas que ajudarão a reduzir o déficit e aliviar os altos índices de desemprego.

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O desemprego espanhol caiu em 98.853 pessoas em junho com relação a maio, somando três meses de quedas, com o que o total de desempregados ficou em 4.615.269, informou nesta terça-feira o Ministério de Emprego e Seguridade Social.

O diretor de relações exteriores do Fundo declarou que o ajuste fiscal “é um requisito prévio para um crescimento sustentável e gerará emprego a médio prazo, que é o objetivo do país”. As medidas tomadas pelo governo espanhol para economizar “estão na direção correta”. Para Rice, o caminho do déficit, combinado com as medidas fiscais que foram anunciadas, devem ajudar a Espanha a melhorar suas finanças públicas.

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(Com agência France-Presse)

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