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IGP-M, a ‘inflação do aluguel’, tem alta de 0,15% em abril

Resultado deste mês ficou abaixo da alta registrada em março, de 0,21%

Por Da Redação
29 abr 2013, 10h14

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) fechou abril em alta de 0,15%, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas. O resultado indica desaceleração do indicador, utilizado como referência no reajuste de contratos de aluguel. Em março, o IGP-M registrou alta de 0,21%.

De acordo com a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% dos cálculos gerais do IGP-M, teve deflação de 0,12% em abril, ante variação positiva de 0,01% em março. Em relação à origem dos produtos, os agropecuários registraram queda de 1,82% em abril. Já os industriais tiveram alta de 0,54%, ante 0,3% em março.

Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais avançaram 0,86%. Contribuiu para este movimento o subgrupo dos alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 7,89% para 6,19%.No segmento Bens Intermediários, foi registrada queda de 0,19%. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que cujos preços tiveram queda de 0,78% em abril. Já o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação negativa de 1,2%.

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Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor, que é relacionado ao varejo e tem peso de 30% no índice geral, registrou inflação de 0,6%, alta menor que os 0,72% da última medição. A principal contribuição partiu do grupo Transportes, que teve inflação de 0,26%. Nesta classe de despesa, destacou-se a variação dos preços da gasolina, cuja taxa passou de uma alta de 2,17% em março para uma queda de 0,38% em abril.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,84%, acelerando ante alta de 0,28% no mês passado. O resultado do INCC, que responde pelos 10% restantes do IGP-M, foi puxada pela Mão de Obra, que acelerou 1,15% em abril. Já Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou avanço de 0,5%.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel. O índice da FGV é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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