IBGE revisa PIB de 2013 para alta de 2,7%

Resultado anterior foi de crescimento de 2,5% em comparação a 2012. Mudança foi feita com base na nova metodologia de cálculo do indicador

Por Da Redação
27 mar 2015, 12h15

O trabalho de reformulação das Contas Nacionais levou três anos para ser concluído (Dário Oliveira/Código19/Folhapress)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou a alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 ante 2012. O crescimento foi de 2,7%, maior do que o apurado anteriormente, de um avanço de 2,5%. O órgão também revisou a alta do PIB de 2012 ante 2011, para um crescimento de 1,8% – inicialmente, o instituto havia informado alta de 1,0%. Em valores absolutos, o PIB de 2012 somou 4,713 trilhões de reais. No ano seguinte, o PIB de 2013 somou 5,157 trilhões de reais.

Os dados foram divulgados pelo IBGE, que anunciou nesta sexta-feira os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. A diferença é resultado da mudança no cálculo das Contas Nacionais, que passam a se adequar a recomendações internacionais, e da incorporação dos dados definitivos de 2011 como base, anunciados no último dia 11. Em novembro, o órgão publica as revisões definitivas para as contas anuais de 2012 e 2013. O trabalho de reformulação das Contas Nacionais levou três anos para ser concluído.

O IBGE também revisou a alta do PIB do terceiro trimestre de 2014 ante o segundo período do mesmo ano. Inicialmente, o crescimento foi apontado em 0,1%, mas nesta sexta o órgão revisou o dado para 0,2%. Além disso, o instituto também reviu as taxas do segundo trimestre ante o primeiro de 2014, de alta de 0,6% para queda de 1,4%, e do primeiro trimestre do ano passado ante o quarto trimestre de 2013, de recuo de 0,2% para avanço de 0,6%.

Estagnação não tira do Brasil posto de 7ª economia

Metodologia – Economistas já esperavam que as mudanças no cálculo do PIB, promovidas pelo instituto, aumentariam o tamanho da economia do país e afastariam o risco de recessão em 2014. As contas nacionais agora incorporam gastos bélicos e com pesquisa e desenvolvimento ao investimento e calculam melhor dados da construção civil e saúde.