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Grupo liderado por Belluzzo faz abaixo-assinado contra indicação de Joaquim Levy

Economistas e líderes de movimentos sociais publicaram manifesto acusando governo de aderir às ideias da oposição

Por Da Redação
26 nov 2014, 13h45

(Atualizado às 22h)

Um grupo de 61 intelectuais, jornalistas e de militantes sociais e políticos que apoiaram a reeleição da presidente Dilma Rousseff publicou uma petição pública em que rechaçam a indicação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e de Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura. “Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para o Ministério sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas”.

A petição pública conta com assinaturas do economista da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Luiz Gonzaga Belluzzo, do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, do teólogo Leonardo Boff, além dos movimentos Fora do Eixo, Mídia Ninja e Rede Ecumênica da Juventude (Reju).

A petição foi publicada num momento em que o governo se encontra sem alternativas no campo econômico: ou empreende as reformas e ajustes necessários, ou os ganhos sociais dos últimos anos serão perdidos com a possibilidade de uma grave recessão e desemprego. Tal lógica, porém, parece não ser compreendida pelos signatários da lista. Alguns deles, como Belluzzo e Maria da Conceição Tavares, são formados em Economia – formação que que lhes dá, hipoteticamente, mais subsídios que os demais signatários para compreender a necessidade de mudanças na área econômica. Porém, não é o que acontece.

O texto resgata as faíscas do debate eleitoral, afirmando que a presidente caminha em direção ao “atraso”, atacando, indiretamente, as propostas encampadas por Aécio Neves. “Dilma Rousseff ganhou mais uma chance nas urnas não porque cortejou as forças do rentismo e do atraso e sim porque movimentos sociais, sindicatos e milhares de militantes voluntários foram capazes de mostrar, corretamente, a ameaça de regressão com a vitória da oposição de direita”.

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Em entrevista à Agência Estado, Belluzo afirmou que assinou o manifesto com o objetivo de solicitar coerência de Dilma no segundo mandato em relação ao programa de governo defendido durante a campanha eleitoral. “Não sou contra Dilma ou Levy”, afirmou. “A minha opinião pessoal é de que as propostas do programa de governo são boas e deveriam ser preservadas no seu segundo mandato,” afirmou.

Desde o período eleitoral, as decisões econômicas do governo Dilma têm suscitado manifestos entre acadêmicos. Pelo menos duas petições foram publicadas em favor das propostas de Aécio Neves, enquanto um foi divulgado pela turma de Belluzzo.

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