Greve provoca cancelamento de voos da Air France
Dois voos da companhia entre Brasília e Paris foram afetados nesta quarta-feira. TAM informa que voos para São Paulo não foram impactados
O primeiro dos dois dias de greve convocados pelos sindicatos de controladores da França provocou nesta quarta-feira atrasos e cancelamentos de voos. Nos dois principais aeroportos franceses, Charles de Gaulle e Orly, ambos em Paris, foram registrados pequenos atrasos pela manhã.
Dois voos da Air France entre Brasília e Paris foram afetados. O primeiro é o AF520, que partiria de Paris (Charles de Gaulle), às 11h20, com destino a Brasília. O outro é o AF515, que sairia de Brasília para Paris (Chales de Gaulle), às 22h25. A empresa anunciou que, na quinta-feira, operará normalmente todos os seus voos de longa distância.
Segundo a companhia, os clientes de voos afetados poderão remarcar a data da viagem para os próximos quinze dias sem qualquer custo, de acordo com a disponibilidade de assentos.
A TAM informou que seus voos de São Paulo, partindo de Guarulhos, para Paris, no aeroporto Charles de Gaulle, não serão impactados pela paralisação dos controladores de voo desta quarta e quinta-feira. “Entretanto, alguns passageiros poderão ter as conexões afetadas no aeroporto de Paris”, informou a companhia, em comunicado.
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Greve – Após o anúncio da greve dos controladores, a direção-geral da Aviação Civil (DGAC) pediu às companhias aéreas a suspensão de 40% dos voos inicialmente previstos nesta quarta-feira. A medida evitou a formação de longas filas nos aeroportos do país porque os passageiros foram alertados com antecedência das mudanças em suas viagens. Na quinta-feira, o DGAC prevê o cancelamento de 50% dos voos programados.
O principal sindicato de controladores do país, o Sindicato Nacional de Controladores Aéreos (SNCTA), convocou a paralisação para pedir a abertura imediata de negociações sobre a organização do trabalho desses profissionais. O secretário de Transportes, Alain Vidiales, lamentou a greve no momento em que começam as negociações.
(Com agência EFE)