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Greve dos bancários termina em 12 Estados e DF

Comando Nacional orientou sindicatos a aceitar proposta da Fenaban

Por Da Redação
6 out 2014, 22h40

A greve dos bancários chegou ao fim em ao menos 12 Estados e no Distrito Federal, depois que a maioria dos sindicatos da categoria aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Assembleias realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, Alagoas, Bahia, Piauí, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina acataram a recomendação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) de aceitar o acordo.

Em Curitiba e Porto Alegre, os sindicatos aprovaram as propostas apresentadas pela Caixa Econômica Federal, mas rejeitaram a oferta do Banco do Brasil. Segundo a assessoria da Contraf um balanço completo sobre as votações das assembleias ao redor do Brasil somente será publicado nesta terça-feira devido às dificuldades de obter informações de todos os sindicatos.

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O Comando Nacional dos Bancários representa 134 sindicatos e orientou todos a aprovarem a proposta apresentada pela Fenaban na sexta-feira. Também estiveram em pauta nesta segunda-feira propostas específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

A proposta da Fenaban prevê reajuste para salários, gratificações e outras verbas de 8,5%, com ganho acima da inflação de 2,02%. Para o piso da categoria, o aumento é de 9,0%, superando a inflação em 2,49%. Os valores serão pagos de modo retroativo a 1º de setembro, que é a data base para a categoria renegociar os contratos de trabalho. Esse é o maior ganho real não escalonado desde 1995, segundo informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Já o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se comprometeram, entre outros itens, a contratarem mais dois mil empregados até o fim do próximo ano. A Caixa irá reajustar toda a tabela salarial em 9,0%, e o Banco do Brasil propôs aumento de 9,0% no piso e na carreira de antiguidade, mas ofereceu um reajuste de 8,5% para o valor de referência.

Também estavam na pauta deste ano da Fenaban pontos como 14º salário, participação nos lucros e vales-alimentação e refeição. A Fenaban propôs um reajuste de 12,2% no vale-refeição, para R$ 26,00 ao dia, e de 8,5% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cuja regra agora será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.838, com teto em R$ 9.860. Também está prevista uma distribuição adicional de 2,2% do lucro líquido, dividida igualmente entre todos os funcionários, com o teto em R$ 3.675,98.

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Paralisação – A greve nacional foi aprovada na noite de 29 de setembro e e começou no dia seguinte. Entre as reivindicações da categoria estavam reajuste salarial de 12,5%, com a recomposição da inflação medida pelo INPC e aumento real de 5,8%, elevando o piso salarial a R$ 2.979,25. No ano passado, os bancários promoveram uma greve nacional de 23 dias, e a categoria somente retomou as atividades em todo o País após um reajuste de 8,0%, o que representou um ganho real de 1,82%.

Os bancários ainda pedem o fim de metas consideradas abusivas. A proposta da Fenaban proíbe a cobrança de metas não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.

Para compensar os dias parados por conta da greve nacional, a Fenaban ofereceu a compensação de uma hora por dia entre 15 de outubro e 31 de outubro, para quem trabalha seis horas por dia. Para funcionários com carga horária de oito horas por dia, a compensação ocorrerá entre 15 de outubro e 7 de novembro.

(Com Estadão Conteúdo)

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