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Greve de bancários fecha quase 1/4 das agências do país

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 5.132 agências e centros administrativos fecharam as portas

Por Da Redação
18 set 2012, 21h22

Quase um quarto das agências de bancos do Brasil aderiram à greve dos bancários que começou nesta terça-feira. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 5.132 agências e centros administrativos de instituições financeiras de todo o país fecharam as portas, de um total de 21.714. A Contraf utilizou dados enviados até as 17h30 pelos 137 sindicatos que fazem parte Comando Nacional dos Bancários e não realizou o levantamento do número de trabalhadores mobilizados.

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No ano passado, a greve dos bancários paralisou o trabalho de 4.191 agências no primeiro dia. No auge da mobilização de 2011, quase dez mil agências fecharam as portas, de acordo com o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. “No começo você tem de estruturar o movimento de greve, depois a mobilização vai se espalhando. Mas neste ano a greve começou mais forte do que no ano passado”, completou.

Em São Paulo, o primeiro dia de greve mobilizou 20.800 bancários em 651 locais, sendo 21 centros administrativos, de acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Na parte da manhã, a adesão havia sido de 13 mil trabalhadores, segundo o sindicato. A categoria tem cerca de 500 mil funcionários no Brasil e 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “A greve vai crescendo conforme o passar dos dias. Está semelhante ao que aconteceu no ano passado”, disse a presidente do Sindicato, Juvandia Moreira. Ainda de acordo com ela, 42 mil bancários da base do sindicato estiveram mobilizados no ápice da greve em 2011.

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Os banqueiros apresentaram proposta de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. A proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores que pedem 10,25%, sendo 5% de aumento real. Antes de iniciar a greve, os bancários realizaram duas assembleias gerais, em 12 e 17 de setembro. “Os banqueiros ignoraram a carta que nós mandamos e em nenhum momento apresentaram nova proposta. Sem proposta decente ou negociação marcada, não tivemos outra alternativa”, disse Cordeiro, explicando que os bancos “tiveram tempo para negociar”.

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não quis comentar o primeiro dia da greve dos bancários. Em entrevista na segunda-feira, o diretor de Relações de Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico, disse que a instituição estava disposta a negociar, mas não poderia dar “grandes saltos”, considerando a instabilidade econômica de 2012.

(com Agência Estado)

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