Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Grandes empresas adotam medidas emergenciais contra crise hídrica

Whirlpool, Syngenta, Aquapolo Ambiental e Nestlé estão investindo em reúso de água, abertura de poços profundos e conscientização dos funcionários

Por Da Redação
15 fev 2015, 10h40

Grandes empresas como a Whirlpool, Syngenta, Aquapolo Ambiental e Nestlé estão investindo em reúso de água, abertura de poços profundos e conscientização dos funcionários como medidas “emergenciais” para combater a hídrica no país. Algumas delas também estão aumentando a capacidade de geradores de energia e até fechando academias de ginástica nas sedes. As principais ações de curto prazo foram compartilhadas por representantes das companhias durante o seminário “Eficiência no Uso de Recursos Naturais”, promovido pela Amcham Brasil.

Uma das maiores fabricantes mundial de eletrodomésticos, responsável pelas marcas Brastemp e Consul, a Whirlpool afirma que está investindo para aumentar a capacidade de reúso da água nas fábricas do país, atualmente em 30%. Outra medida é o aumento da eficiência do sistema de distribuição do líquido para as unidades. A companhia diz ainda estar investindo na instalação de poços profundos “certificados”, além da conscientização dos funcionários sobre a utilização racional da água.

Leia também:

Nível do Cantareira sobe pelo 9º dia e passa de 7%

Alckmin definirá rodízio de água até março, diz jornal

Continua após a publicidade

A Aquapolo Ambiental, empresa criada pela parceria entre a Odebrecht Ambiental e a Sabesp para produção de água e reúso industrial, está focando no aumento da capacidade dos geradores já instalados e na instalação de novos equipamentos. A Syngenta, ligada ao agronegócio, por sua vez, tem buscado fontes alternativas de água, principalmente por meio de novos poços profundos e da “maximização” dos que já existem. A companhia ressalta que deve começar a reutilizar água em breve.

Já a Nestlé diz que a principal medida de curto prazo adotada para combater a crise hídrica tem sido a abertura de poços profundos artesanais. A empresa afirma que também negocia com os funcionários o fechamento da academia localizada na sede da empresa em São Paulo. A companhia ressalta também que está realizando manutenção nos geradores adquiridos ainda no racionamento de 2001, que juntos têm a capacidade de gerar até 15% da energia necessária pelas fábricas, por meio do diesel.

Também presente no evento, a Volkswagen afirmou que não tem nenhum plano emergencial de combate à crise hídrica. O gerente executivo da Divisão de Energia da montadora, Michael Lehmann, argumenta que a companhia já vem trabalhando no consumo sustentável “naturalmente”. Ele destacou, porém, que a empresa tem tentando conscientizar fornecedores de sua cadeia de produção a elaborar planos e a compartilhar as medidas já adotadas no longo prazo.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.